Funai e MPI se unem para aprimorar prevenção e resposta às mudanças climáticas nas terras indígenas

Foi promovido um amplo debate com outros órgãos para aprimorar as medidas de prevenção e resposta aos eventos climáticos extremos nas terras indígenas. 

A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e o Ministério dos Povos Indígenas (MPI) promoveram um amplo debate com outros órgãos do Governo Federal para aprimorar as medidas de prevenção e resposta aos eventos climáticos extremos nas terras indígenas

A reunião ocorreu no último dia 10 no âmbito do Grupo de Trabalho (GT) permanente para qualificar o plano de ação e gestão de crise climática nos territórios tradicionalmente ocupados e assegurar o atendimento adequado às comunidades indígenas.

Em fase de implementação, o GT é uma iniciativa da Funai e do MPI com o objetivo de garantir maior efetividade das ações de adaptação às mudanças climáticas, causadas pelo desmatamento florestal, garimpo ilegal e outras ações que ameaçam o modo de vida sustentável dos povos indígenas.

No encontro, foi discutido o desenvolvimento de ações integradas subsidiadas por informações técnico-científicas para potencializar a atuação do Governo Federal na prevenção, planejamento e respostas à crise climática, que tem se manifestado de diferentes formas no território nacional, como enchentes e estiagens severas. 

Foto: Lohana Chaves/FUNAI

Os técnicos presentes defenderam, entre outros pontos, a necessidade de uma base de dados padronizada e unificada para utilização conjunta dos órgãos federais. Foi apontada ainda a importância de envolver os estados e municípios, que também são responsáveis por assegurar os direitos dos povos indígenas, nas discussões para o desenvolvimento e implementação de políticas públicas de Estado para o enfrentamento e adaptação às mudanças climáticas. 

Além da Funai e MPI, participaram da reunião representantes da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) do Ministério da Saúde; Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA); Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (Cemaden/MCTI); Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (Cenad/MIDR); Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). 

*Com informações da FUNAI

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Espécies novas de sapos ajudam a entender origem e evolução da biodiversidade da Amazônia

Exames de DNA feitos nos sapos apontam para um ancestral comum, que viveu nas montanhas do norte do estado do Amazonas há 55 milhões de anos, revelando que a serra daquela região sofreu alterações significativas.

Leia também

Publicidade