Foto: Fernando Sette
A Floresta Estadual do Paru (Flota do Paru), localizada no oeste do Pará, na Calha Norte do rio Amazonas, é considerada uma das maiores unidades de conservação do Brasil, com cerca de 3,6 milhões de hectares. Dentro desse território, 305 mil hectares são destinados ao manejo sustentável e, por isso, a floresta estadual tem grande importância ecológica na região amazônica.
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A Flota também é uma fonte para pesquisas científicas sobre a fauna e flora amazônica, incentivo para atividades de educação ambiental e ainda turismo ecológico.
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Cortada por extensos rios – como o Jari, Paru, Maicuru, Curuá e Cuminapanema – , a Flota do Paru ganhou destaque mundial em 2016, após a descoberta de ser o berçário da maior árvore da América do Sul e a quarta maior do mundo: um angelim-vermelho (Dinizia excelsa Ducke), com impressionantes 88,5 metros de altura e 3,15 metros de diâmetro, estimado entre 400 e 600 anos de idade.
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Ao redor dele, segundo o Instituto Federal do Amapá (IFAP), foram identificadas ao menos 38 árvores de grande porte, duas delas com mais de 80 metros. Trata-se da maior incidência de árvores gigantes na Amazônia, um indicador da rica biodiversidade do território, o que o torna prioritário nos planos de proteção do bioma amazônico.
De acordo com a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), o Local também é a casa dos Zo’é, um povo indígena de recente contato. Existe ainda um registro de povo indígena isolado em fase de estudos pela Frente de Proteção Etnoambiental (FPE) Cuminapanema, da Funai.
