Faixa de árvores gigantes é encontrada em unidade de conservação do Amapá

Expedição na RDS do Rio Iratapuru segue até o dia 26 deste mês e tem a participação de pesquisadores da Sema e dos Jardins Botânicos de Nova Iorque e do Rio de Janeiro.

Expedição coleta plantas arbóreas na Reserva do Rio Iratapuru, em Laranjal do Jari, no Amapá. Foto: Israel Cardoso/GEA

Pesquisadores do Amapá e dos Jardins Botânicos de Nova Iorque (EUA) e do Rio de Janeiro localizaram uma faixa de árvores consideradas gigantes com mais de 70 metros de altura na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Rio Iratapuru, no município de Laranjal do Jari, no sul do Estado.

Leia também: Mistérios das árvores gigantes da Amazônia são investigados por pesquisadores

As árvores são da espécie Dinizia excelsa Ducke, conhecidas como angelim-vermelho, e equivalem a um prédio de 24 andares. Os pesquisadores informaram que os angelins gigantes são encontrados em unidades de conservação no Amapá e no Pará, como: Parna das Montanhas do Tucumaque, Flona da Mulata, RDS do Rio Iratapuru, Esec Jari e Rio Paru.

Foto: Israel Cardoso/GEA

Foi na RDS do Rio Iratapuru que em 2021 pesquisadores do Instituto Federal do Amapá (Ifap) e da Universidade do Estado do Amapá (Ueap) localizaram a maior castanheira já mapeada no país, com 66 metros de altura.

Sobre a expedição

Os pesquisadores da Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Amapá (Sema), da Universidade Federal do Paraná ((UFPR), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e dos Jardins Botânicos do Rio e de Nova Iorque realizam na reserva a coleta de amostras de plantas arbóreas e arborescentes.

Foto: Israel Cardoso/GEA

A pesquisa integra o Programa Nacional de Monitoramento da Biodiversidade (Monitora), que é apoiado pelo Programa de Áreas Protegidas da Amazônia.

São coletadas amostras de folhas e outros materiais presentes na floresta para serem analisadas. O objetivo é a identificação de padrões de distribuição e de diversidade e abundância das espécies existentes na RDS.

*Por Rafael Aleixo, da Rede Amazônica AP

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