O governo federal publicou uma portaria, no dia 19 de julho, reconhecendo a situação de emergência em 18 cidades de Rondônia que enfrentam um período de estiagem extrema. O reconhecimento permite a mobilização de recursos federais para ajudar os municípios.
Em Rondônia, os principais rios estão com níveis abaixo da média histórica para o período de estiagem, segundo informações da Defesa Civil Estadual. São eles: Candeias, Guaporé, Jamari, Mamoré, Machado, Madeira e Pirarara.
A portaria foi emitida por meio do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional e da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil e já está em vigor.
Fazem parte da lista os seguintes municípios (por ordem alfabética):
- Alta Floresta do Oeste
- Alto Alegre dos Parecis
- Ariquemes
- Campo Novo de Rondônia
- Cerejeiras
- Cujubim
- Espigão D’Oeste
- Jaru
- Ji-Paraná
- Machadinho D’Oeste
- Ministro Andreazza
- Nova Mamoré
- Porto Velho
- Primavera de Rondônia
- Santa Luzia do Oeste
- São Miguel do Guaporé
- Seringueiras
- Urupá
O reconhecimento do governo federal permite que as prefeituras solicitem recursos como cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência e higiene pessoal.
Há duas semanas, o governo do estado de Rondônia publicou um decreto onde declara emergência em razão do período “crítico” de estiagem enfrentado no estado.
Poucos dias depois, a prefeitura de Porto Velho também assinou um decreto de emergência por conta do que foi classificado como ‘cenário de extrema seca’ na cidade. De acordo com o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), a cidade de Porto Velho completou quase dois meses sem registro de chuva.
Em 2023, o rio Madeira chegou ao menor nível já registrado na história. Bancos de areia e montanhas de pedras surgiram onde antes era possível enxergar somente água. Desde então, especialistas já previam uma seca ainda mais extrema no estado em 2024.
*Com informações da Rede Amazônica RO