COP16: integração é chave para converter desmatamento em conservação

Foto: Reprodução/IPAM

Para transformar realidade de desmatamento em prática sustentável que conserva e restaura, é preciso integrar agendas, segundo perspectiva da Diretoria de Florestas, em especial da secretaria de Biodiversidade, do Ministério do Meio Ambiente e Mudanças do Clima do Brasil.

A fala foi dita durante o painel “O caminho para a COP30: criar um ambiente político favorável para desbloquear novas ações a nível da paisagem”, realizado na COP16 da Biodiversidade pelo WBCSD (World Business Council for Sustinable Development).

A diretora de florestas mencionou o PlanaVeg (Plano Nacional de Vegetação Nativa), lançado durante a Conferência, como uma política pública que exemplifica essa integra agendas. “Trouxemos o PlanaVeg e o programa de conversão de pastagens degradadas que também olha a propriedade rural como uma propriedade funcional, trazendo essa abordagem sistêmica e setorial de uso da terra do Plano Clima de Mitigação que é realmente isso: como reunir não desmatamento, restauração de 12 milhões de hectares com boas práticas”, explicou.

Para Gabriela Savian, diretora adjunta de Políticas Públicas do IPAM, uma governança territorial fortalecida conecta a implementação das políticas públicas, investimentos do setor privado e traz maior segurança para os investimentos nos territórios.

Richard Smith, Diretor Executivo do Instituto PCI (Produzir, Conservar, Incluir), de Mato Grosso, contribuiu com a perspectiva de governança nos territórios. “O PCI trabalha, justamente, estruturando e fortalecendo a governança no nível subnacional e também no nível local para que essas políticas públicas possam chegar nos municípios e na ponta”.

O Instituto trabalha no Estado de Mato Grosso com fortalecimento da política jurisdicional de REDD+, com venda de créditos de carbono de alta integridade, segundo Smith.

*O conteúdo foi originalmente publicado pelo IPAM, escrito por Sara Leal

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