O combustível foi derramado após naufrágio de um rebocador da companhia na margem esquerda do rio Negro, na área do porto Ceasa, no bairro Mauazinho, zona Leste, no último dia 27 de agosto.
Imediatamente após o acidente, o Ipaam determinou o embargo da área portuária da empresa. Três comunidades do entorno foram afetadas diretamente pelo vazamento, incluindo áreas de vegetação natural no igarapé do Mauazinho, considerada uma Área de Preservação Permanente (APP).
Além disso, o órgão ambiental também constatou que a mancha de poluição por óleo combustível se estendeu até o ponto turístico do Encontro das Águas, tomado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), fato que originou o Auto de Infração nº 307/18.
O Relatório Técnico de Fiscalização (RTF) nº 570/18 do acidente contem mais de 35 páginas é foi assinado pelos analistas ambientais do Ipaam, Sérgio Martins de D’Oliveira, Danielle Gonçalves Costa e Francisca Rosivana Pereira, confirmando o crime ambiental causado pelo vazamento de óleo da embarcação.