Aplicativo gratuito ajuda agricultores do Amapá a combater praga em lavouras de mandioca

O aplicativo permite envio de alerta com fotos e localização direto do campo. Vassoura-de-bruxa da mandioca pode causar perdas de até 100% na colheita.

App permite o envio de fotos de áreas afetadas pela praga. Foto: Raylana Dantas/Rede Amazônica AP

Um aplicativo gratuito chamado Guardião Rural foi lançado para ajudar agricultores do Amapá a identificar e combater a vassoura-de-bruxa da mandioca, doença que ameaça plantações no estado. A ferramenta foi desenvolvida por técnicos do Instituto de Extensão, Assistência e Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap).

Leia também: Plantação de mandioca no Amapá registra praga inédita no país

A praga, causada pelo fungo Ceratobasidium theobromae, teve os primeiros casos registrados no estado em 2024 e pode inviabilizar a colheita.

“O aplicativo marca uma nova etapa na extensão rural, com mapeamento territorial e busca ativa dos produtores”, disse Kelson Vaz, diretor-presidente do Rurap.

Como funciona o aplicativo?

Disponível para Android e na versão web, o Guardião Rural permite que o agricultor envie fotos e localização da área afetada. Técnicos analisam os dados e oferecem orientação remota ou agendam visitas presenciais.

O cadastro é validado com base em sistemas oficiais como o Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF) e o Cadastro Ambiental Rural (CAR).

O aplicativo pode ser acessado pelo site do Rurap. Para começar, o agricultor deve preencher o cadastro e enviar imagens da plantação.

“A ferramenta amplia a participação de técnicos e lideranças comunitárias no controle da praga”, afirmou Alcione Cavalcante, assessor técnico do Ministério Público do Amapá.

Aplicativo ajuda a combater praga vassoura de bruxa
Foto: Divulgação/Embrapa

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Benefícios do aplicativo:

  • Monitoramento em tempo real da praga;
  • Atendimento técnico rápido e direcionado;
  • Apoio à criação de políticas públicas;
  • Proteção de dados conforme a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

*Por Isadora Pereira, da Rede Amazônica AP

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