Amapá lidera ranking nacional com taxa zero de desmatamento em 2024, aponta Inpe

Resultados evidenciam a eficácia das políticas públicas ambientais implementadas conforme o Plano de Governo da atual gestão.

Foto: Israel Cardoso/GEA

Dados recentes do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), confirmam que o Amapá é o único estado da Amazônia Legal a alcançar taxa de desmatamento zero.

O Amapá, que será subsede da COP 30, se consolida como líder em conservação ambiental da Amazônia Legal, mantendo a menor taxa de incremento de desmatamento acumulado dos últimos anos. Esse resultado expressivo foi registrado entre julho de 2023 e agosto de 2024, um marco para a preservação dos ecossistemas florestais do estado.

Foto: Israel Cardoso/GEA

A conquista do Amapá é resultado de um esforço integrado e colaborativo entre diversas instituições ambientais, como a Sema, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que atua nas Unidades de Conservação e pesquisas como nas Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Rio Iratapuru; a Delegacia Especializada em Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema), que combate garimpos ilegais; e o Batalhão Ambiental da Polícia Militar, com atuação conjunta na proteção das florestas e da biodiversidade local.

O diretor de Desenvolvimento Ambiental da Sema, Marcos Almeida, explica que os dados refletem um modelo de gestão ambiental pautado em práticas de produção sustentável de floresta em pé e na integração de esforços de fiscalização. 

Território preservado

Com cerca de 73,5% de seu território sob proteção ambiental, incluindo unidades de conservação, terras indígenas e quilombolas, o Amapá abriga um dos maiores percentuais de áreas protegidas do Brasil. Essas áreas somam aproximadamente 9,3 milhões de hectares dos 14,3 milhões que compõem o estado, reforçando seu papel na preservação da Amazônia. Atualmente, o estado conta com 21 Unidades de Conservação (UCs), que promovem um modelo de desenvolvimento sustentável.

*Com informações da Agência Amapá

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Espécies novas de sapos ajudam a entender origem e evolução da biodiversidade da Amazônia

Exames de DNA feitos nos sapos apontam para um ancestral comum, que viveu nas montanhas do norte do estado do Amazonas há 55 milhões de anos, revelando que a serra daquela região sofreu alterações significativas.

Leia também

Publicidade