Brasil preside Rede Panamazônica de Proteção Socioambiental

Representantes de cinco países do bioma amazônico, reunidos em Brasília, aprovaram, nesta quarta-feira (21), a criação da Rede Panamazônica de Proteçao Socioambental. O grupo, presidido pelo Brasil, deverá elaborar sua Carta de Princípios, e apresenta-lá na próxima reunião, ainda a ser confirmada, em 2017 no Equador.  O fortalecimento das políticas públicas de preservação ambiental de forma inclusiva, com a troca de experiências entre os países membros, é o principal objetivo da rede.

Representantes dos cinco países membros da rede. Foto: Divulgação/MMA

Além de Brasil e Equador, que exercem a presidência e a secretaria executiva itinerante, integram a rede a Colômbia, Bolívia e a Guiana, mas está aberto a todos os países do bioma. O primeiro Seminário Panamericano de Proteção Socioambiental, que aconteceu de 19 a 24 de setembro, é considerada a primeira reunião da rede.  O encontro, que conta com quatorze técnicos dos cinco países, terá seu encerramento com visita técnica à Reserva Extrativista do Médio Juruá, no município de Carauari,  a 600 quilômetros de Manaus.

A região foi escolhida por sediar vários projetos inclusivos de preservação da floresta com geração de renda para as populações ribeirinhas. O médio Juruá é atendido pelo Bolsa Verde, programa brasileiro que vem ganhando reconhecimento mundial como iniciativa de proteção ambiental inclusiva. O Departamento de Extrativismo, da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, responsável pela realização do evento, apresentou o programa brasileiro aos técnicos sul-americanos. Países como Colômbia e Equador também debateram projetos que vem sendo desenvolvidos em seus países.

O encontro é promovido pelo Ministério do Meio Ambiente, com o apoio da Organizaçao Internacional do Trabalho (OIT), do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)  e da Conservação Internacional, organismo näo governamental que atua em vários países.

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