Foto: Marcelo Casal Jr./Agência Brasil
Na Amazônia, existem duas espécies que se destacam quando se fala no cultivo de café: arábica (Coffea arabica) e robusta (Coffea canephora), cada uma com variedade diversa e ampla gama de condições ecológicas. O destaque vai para o arábica, que representa cerca de 70% da produção global, enquanto o robusta somente 30%.
O arábica tem sido cultivado como “café de sombra”, em altitudes mais elevadas, enquanto o robusta é o “café de sol”, cultivado em altitudes mais baixas. Ambas são cultivadas na Amazônia.
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Robusta (Coffea canephora)
Popular pela variedade Conilon, tende a ser mais amargo e marcante. É uma espécie mais resistente a pragas e doenças e, diferente do arábica, não precisa necessariamente ser cultivado em regiões de alta altitude.
Arábica (Coffea arabica)
É apreciado por suas características únicas e marcantes, que o diferenciam de outras variedades de café, com sabor suave e complexo, muitas vezes descrito como “doce e frutado”, com notas que variam de caramelo a chocolate, e até mesmo toques florais e cítricos, dependendo da região de cultivo e do processo de torrefação.
Além do sabor, este café também é valorizado por sua menor quantidade de cafeína em comparação com o robusta, tornando-o uma escolha popular entre aqueles que buscam uma experiência mais suave.
Os cafés mais premiados da Amazônia são de Rondônia
Rondônia é o estado reconhecido por ser um dos que possui os melhores cafés do país. E foi homenageado pelo Prêmio da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA Brasil Artesanal 2024), em Brasília, na categoria canéfora, em café especial torrado.
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O café diferenciado dos rondonienses ganhou destaque, pois levou para a Amazônia os cinco primeiros prêmios da categoria em nível nacional.