O XTERRA está de volta ao Amazonas! Depois do sucesso da edição passada, o maior circuito off-road do mundo desembarca mais uma vez na região, nos dias 25 e 26 de julho, com provas que prometem colocar à prova a resistência de atletas profissionais e amadores. A edição 2025 conta com o apoio da Fundação Rede Amazônica e será realizada no Sítio Bom Futuro, em Paricatuba, na cidade de Iranduba, região metropolitana de Manaus.

“Mais um ano estamos juntos com o XTERRA e sempre apoiamos o esporte aliado à questão da natureza. Acredito que a gente compartilha do princípio da sustentabilidade, do pertencimento amazônico, e tenho certeza que Paricatuba é um lugar muito especial e que vai gerar muita inspiração para os participantes do evento”, destacou Mariane Cavalcante, diretora executiva da Fundação Rede Amazônica.

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Os participantes vão encarar três modalidades: corrida em trilha (com percursos de 5, 10 e 21 km), triatlo e natação em águas abertas. Tudo isso em meio à floresta amazônica, com trilhas desafiadoras, paisagens únicas e uma conexão direta com a natureza.

“Nosso objetivo vai muito além de realizar provas em lugares incríveis. Acreditamos que o esporte tem responsabilidade ambiental e social. Cuidar das trilhas e das comunidades é um compromisso com as futuras gerações”, afirma Maurício Leal, gerente de projetos da X3M Entretenimento, empresa que organiza o XTERRA no Brasil.

Além da experiência esportiva, o evento também movimenta a economia local. Segundo os organizadores, mais de 300 pessoas são contratadas por edição, com capacitação e treinamentos para moradores. O turismo também cresce com a chegada dos atletas, movimentando hotéis, restaurantes e serviços da região.

Paricatuba: história e legado da hospedaria dos imigrantes no Amazonas

No ano de 1898, no município de Iranduba, a cerca de 40 quilômetros de Manaus, foi construída uma luxuosa hospedaria na região onde hoje está localizada a comunidade de Paricatuba. A construção chamou a atenção por utilizar materiais importados diretamente da Europa, o que refletia a importância estratégica da localidade naquele período.

A hospedaria foi projetada para acolher os imigrantes europeus que chegavam ao Amazonas em busca de oportunidades de trabalho durante o auge do ciclo da borracha, que marcou a economia e a sociedade da região. Esses imigrantes, atraídos pela prosperidade do setor, contribuíram para o desenvolvimento cultural e econômico da Amazônia.

Paricatuba, que se formou ao redor dessa hospedaria, guarda até hoje vestígios desse passado, lembrando a história de um tempo em que o Amazonas recebia pessoas de várias partes do mundo em busca de uma nova vida. A presença desses imigrantes ajudou a moldar a identidade da comunidade e a diversidade cultural da região.

XTERRA voltou ao Amazonas em 2024 após 10 anos

Depois de uma década sem edições no Norte, o XTERRA voltou a acontecer no Amazonas em 2024, com apoio da Fundação Rede Amazônica, que promoveu ações especiais ao longo dos dois dias de evento. Uma das iniciativas foi uma palestra gratuita sobre treinamento esportivo, realizada na Praça Municipal de Novo Airão e conduzida por Bernardo Fonseca, CEO da X3M.

“Trazer o XTERRA de volta ao Norte era um desejo antigo da equipe. O Amazonas tem tudo a ver com o espírito de aventura do evento. É um lugar incrível, com uma natureza rica e um povo apaixonado por esporte. Tenho certeza que os atletas vão viver uma experiência inesquecível”, comentou André Jubão, gerente de projetos do XTERRA Brasil, em entrevista à Rede Amazônica na época.

Também foram realizadas atividades socioambientais com foco na preservação da floresta e no engajamento da comunidade. Ao final do projeto, a Fundação Rede Amazônica realizou o plantio de 70 mudas de árvores na comunidade São Francisco do Mainã, localizada no bairro Puraquequara, na zona leste de Manaus.

“Nós estamos entre as linhas do Trópico de Capricórnio. É uma floresta tropical e é o melhor lugar que se tem para plantar. O impacto do plantio é muito mais rápido do que qualquer lugar do mundo. Quando a gente cria uma conexão com uma empresa que quer plantar, que precisam plantar com as comunidades locais que sabem como plantar e tem uma necessidade de recuperação porque vivem disso, a gente fica muito feliz”, afirmou Vicente Tino, CEO da Tree Earth.

O plantio fez parte de uma ação socioambiental que visa minimizar os impactos da emissão de carbono resultantes da realização do XTERRA Amazônia 2024. Todas as 70 mudas plantadas são de árvores nativas da região e possuem registro de plantio com georreferenciamento em tempo real.

Família que compete unida…

Entre os destaques da edição passada, uma família chamou atenção pelo espírito esportivo e união. Pedro Andrade e Adriele Moraes participaram da prova ao lado do filho Adeilson Arthur, de apenas 5 anos, e do avô Antônio Lima, de 65.

“Ele sempre pedia pra correr com a gente. Um dia levei e desde então não para mais. Em toda corrida ele está comigo, caminha, corre, se diverte. É um incentivo e um orgulho. Hoje em dia é raro ver crianças no esporte assim”, contou Pedro.

A família decidiu encarar o desafio como forma de promover um estilo de vida saudável e criar memórias inesquecíveis. O pequeno Adeilson, apesar da pouca idade, mostrou um entusiasmo contagiante e uma energia inesgotável durante toda a corrida. Equipado com tênis apropriados e uma camiseta do evento, ele correu ao lado dos pais, que o incentivaram a cada passo.

“Minha expectativa é muito boa! Eu me preparei desde ontem!”, brincou o pequeno Adeilson, de 5 anos.

O avô Antônio, de 65 anos, também foi um exemplo de vitalidade e determinação, completando a prova com um sorriso no rosto e uma sensação de conquista. A prova de 5 km do XTERRA Amazônia 2024 também foi uma celebração dos laços familiares e do poder da união. Para a família, cruzar a linha de chegada juntos foi um momento de superação e felicidade, que ficará marcado para sempre na memória de cada um.

Sobre o XTERRA

O XTERRA é uma série internacional de competições esportivas que reúne provas de triathlon cross, também conhecido como triathlon off-road. O evento combina três modalidades: natação em águas abertas, mountain bike em trilhas e corrida em terreno natural, geralmente em trilhas ou caminhos irregulares. Com percursos desafiadores, o XTERRA atrai atletas de diferentes níveis que buscam superar obstáculos em meio à natureza.

Sobre a Fundação Rede Amazônica

A Fundação Rede Amazônica, é o braço institucional do Grupo Rede Amazônica, atua há 40 anos com os objetivos de capacitar pessoas, articular parcerias, desenvolver projetos e programas que contribuem para a proteção e desenvolvimento da Amazônia.