Consciência Limpa destaca ação da Remada Ambiental em Manaus

O Consciência Limpa destacou, neste sábado (27), a atuação de voluntários durante mais uma edição da Remada Ambiental em Manaus. A ação, que acontece no último sábado de cada mês, reuniu dezenas de participantes na Marina do Davi para a limpeza do Igarapé do Gigante.

De colete, luvas e sacolas nas mãos, os voluntários chegaram cedo para ajudar a retirar o lixo descartado de forma irregular nas margens e nas águas do igarapé. A policial militar Adriana Oviedo, que participa de ações ambientais há anos, falou sobre a importância do trabalho.

“Sempre que eu posso, participo dessas ações. É gratificante contribuir para um futuro melhor e ainda ganhar esse contato especial com a natureza”, disse Adriana.

O grupo usou caiaques e canoas motorizadas para percorrer o trajeto. A quantidade de lixo recolhido chamou atenção até de quem trabalha diariamente com limpeza urbana.

“É impressionante ver o que as pessoas ainda descartam nos rios. Precisamos de mais conscientização para preservar nossos recursos naturais”, afirmou o agente ambiental Hugo Oliveira.

O Igarapé do Gigante nasce próximo ao Aeroporto Internacional Eduardo Gomes e corta vários bairros antes de desaguar no Tarumã. Ao longo dos 11 anos da Remada Ambiental, mais de 6 mil voluntários participaram das ações.

“No dia das nossas ações, conseguimos ver a diferença que a união faz. Nosso objetivo é promover educação ambiental e melhorar a qualidade da água”, destacou Jadson Maciel, idealizador da Remada Ambiental.

Desde o início do projeto, mais de 130 toneladas de resíduos foram retiradas da região. Neste ano, a ação ganhou o reforço da tecnologia: um equipamento de coleta automatizada, baseado em tecnologia náutica, foi incorporado às atividades.

“A tecnologia ampliou a nossa capacidade de coleta, tornando as operações mais rápidas e eficazes”, explicou o engenheiro João Bouzan.

Com o apoio da comunidade, o uso de novas tecnologias e a consciência ambiental crescendo, a Remada Ambiental mostra que é possível transformar a realidade dos igarapés de Manaus.

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