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Quinta, 25 Abril 2024

Vamos construir felicidade? #2

No artigo anterior, caro leitor, conversamos sobre evidências sustentadas por pesquisas, na psicologia, de que a felicidade depende menos de circunstâncias externas e mais de nossas ações conscientes, fruto do modelo mental que desenvolvemos. Elas nos aproximam ou nos distanciadaquilo que, ao final, todos nós mais queremos: ser felizes. 

Sei que você e eu somos capazes de identificar pessoas próximas com padrões mentais bem evidentes, por exemplo, no sentido da gratidão, da positividade e do enxergar oportunidades, ou de seuopostosPara o primeiro grupo, não estamos falando de alguém que enxerga tudo com os óculos azuis de Poliana ou que não reconhece uma perda, uma dificuldade, ou uma tragédia. A questão é: como estas pessoas lidam com as dificuldades e, antes mesmo disso, como valorizam o que são e o que têm? Isto depende em grande parte de seu modelo mental. Fora estas pessoasmuito evidentes em umou em outra direção, a maior parte de nós transita bem entre estas duas esferasA consciência nos permite escolher qual das duas queremos alimentar. 

Mas isto não acontece apenas quanto ao trinômio gratidão-positividade-oportunidade. Há outras atitudes que causam um grande impacto na felicidade. O padrão mental da resiliência, por exemplo, nos faz provocar o próprio cérebro, com questões como: "E agora, cérebro? O que faremos? Que alternativas, podemos considerar?". Isto dá trabalho ao cérebro que, do contrário, pouparia energia e aguardaria os acontecimentos. Boas possibilidades podem ser desenvolvidas a partir daí. 

Foto: Reprodução/Freepik

O desapego é outro modo de pensar, de sentir e que podemos treinar conscientemente. O oposto dele, o apego, nos aprisiona. Com frequência gera o efeito contrário do que tememos perder e, muitas vezes, se apresenta sob a forma de preocupação. Há diferentes tipos de apegos e cada um de nós é mais vulnerável a alguns do que a outros.

Somos em grande parte movidos pelos hábitos e um deles pode ser ode pequenas ações de gentileza e de alegrar as pessoas. É uma prática que, por si, só nos traz compensações imediatas, pelo simples ato em si. Podemos entender ainda que são como pequenas sementes de plantio. A natureza nos ensina que para colher é preciso plantar, e isto não deve ser diferente com a felicidade.

Felicidade não é sinônimo de euforia. O conceito de bem-estar subjetivo está mais próximo do desfrutar, e o belo e a arte podem ser grandes aliados. Não me refiro aqui apenas às formas tradicionais de arte, mas o belo do dia adia, que pode ser colocado conscientemente na nossa maneira de morar, de vestir, de nos alimentar, de nos relacionar com as pessoas e de lidar com a natureza. Tudo isto ao som de uma boa música ou de outras formas de arte.

A consciência de nossa missão individual e o desenvolvimento de um propósito, relacionado a esta missão e ao momento que vivemos, nos dá um sentido e uma energia especial, que nos faz ir além. Isto também pode ser trabalhado.

Assim, gratidão, resiliência, práticas de gentilezas, desfrute do belo no cotidiano, busca da compreensão da nossa missão e o desenvolvimento de um propósito são ações conscientes que nos ajudam a criar um modelo mental que nos aproxima da felicidade, independentemente de qualquer outra coisa. Elas não caem do céu e não deveriam estar entregues ao aleatório. A felicidade pode e deve ser construída. Vamos construir felicidade, caro leitor? Para você, para mim, para todo mundo?

Vamos construir felicidade?

Sabemos que a felicidade não cai do céu. Ela precisa ser construída. Parece uma coisa óbvia, mas compreender isto faz toda a diferença.
https://portalamazonia.com/felicidade-no-mundo-corporativo/vamos-construir-felicidade

Sobre o autor

Julio Sampaio (PCC, ICF) é idealizador do MCI – Mentoring Coaching Institute, diretor da Resultado Consultoria, Mentoring e Coaching e autor do livroFelicidade, Pessoas e Empresas (Editora Ponto Vital). Texto publicado no Portal Amazônia e no https://mcinstitute.com.br/blog/.

*O conteúdo é de responsabilidade do colunista 

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