Quando alguém chega em algum local, cabe a outro alguém dizer como são as coisas por ali. É assim nas empresas, nas organizações e em todos os tipos de grupos. Mas o que dizer ao Levi?
Volto a trazer a questão, caro leitor. O que dizer ao Levi?
Qualquer das duas visões pode ser apontada como incompleta, insuficiente. No entanto, elas não são igualmente benéficas ou igualmente negativas. Uma delas pode levar ao pessimismo. Outra, estimular a esperança. Em nenhum dos casos seria benéfica a superficialidade do pessimismo e do exagerado otimismo. No entanto, a visão conscientemente positiva, mesmo diante de tantos problemas, permite trazer a consciência da responsabilidade.
O pessimismo e a desesperança não constroem. Ao contrário, nos acomodam nas profecias autorrealizáveis de que o pior é inevitável. O que quero dizer ao Levi é que ele poderá ser um agente ativo na construção do mundo em que ele quiser habitar. Que grande parte do que ele viverá ainda será construído e que ele e a sua geração estarão, no devido tempo, recebendo o bastão para seguir em frente. Que sim, que ele e a sua geração poderão ser felizes. Mas que ela, a felicidade, não cairá do céu. Ela precisará ser construída.
Não direi muitas coisas ao Levi. Desejo que, quando criança, possa ter alegria, leveza e espontaneidade. Ao crescer, que boas perguntas o levem a refletir e a fazer as suas próprias escolhas. O que você traz, Levi? Qual será a sua missão? Que propósitos você desenvolverá ao longo da vida? Quais serão os seus sonhos?
Seja bem-vindo, neto Levi. Há muita diversão e trabalho pela frente. Que você construa felicidade, para você e para todos que puder atingir.
Sobre o autor
JulioSampaio (PCC,ICF) é idealizador do MCI – Mentoring Coaching Institute, diretor da Resultado Consultoria, Mentoring e Coaching e autor do livro Felicidade, Pessoas e Empresas (Editora Ponto Vital). Texto publicado no Portal Amazônia e no https://mcinstitute.com.br/blog/.
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