Nesse artigo, vamos abordar pontos fundamentais que criam impactos e chamam a atenção de recrutadores(as) e gestores(as) de empresas
A primeira oportunidade sempre é um desafio tremendo para conseguir, seja ela para o primeiro emprego (dito convencional) ou para o estágio em uma área que vamos iniciar a carreira. Muitos profissionais em início de carreira tentam achar a fórmula para alcançar esse objetivo.
Mas qual o segredo? Quais as dicas-chaves para atingirmos o alvo?
Nesse artigo, vamos abordar pontos fundamentais que criam impactos e chamam a atenção de recrutadores(as) e gestores(as) de empresas.
Onde procurar as vagas de Estágios
Ouvimos falar, em muito, que o ideal para recorrer às vagas de estágios são as instituições que atuam no segmento, como IEL, CIEE e outros. E está correto, pois elas possuem acessos às empresas, sejam Indústria, Comércio, Serviço, Terceiro Setor ou Poder Público.
Além disso, as vagas também podem ser achadas nas próprias empresas contratantes. Por mais que os profissionais tenham seus contratos firmados pelo IEL, CIEE ou outra instituição, o acesso ou contato com o(a) gestor(a) da vaga pode ser determinante para a efetivação. No final das contas, é ele(a) quem vai decidir de fato quem vai lhe dar suporte.
Normalmente (veja… normalmente), vagas de estágios não são publicadas abertamente, pois se trata de buscas pontuais e com perfis comportamentais específicos. Dessa forma, o maior mecanismo de contratações dessa categoria de profissionais é quando um(a) gestor(a) conhece a pessoa e seu perfil de atitudes. Por isso, as aproximações com instituições e gestores(as) são o “pulo-do-gato”.
Energia e Choque
Profissionais que recrutam pessoas precisam sentir esses dois fatores. Chegar numa entrevista com o rosto apático, sem nenhuma reação ou emoção, não cria destaque na exposição, não impacta, não sela o sim (da aprovação). Mas isso não significa que temos que agir como um(a) tagarela e nunca mais parar de falar (hahahhaa), mas sim falar com energia, com intensidade e vontade de estar ali.
O ponto mais crítico desse item é que muitos profissionais, quando comparecem em entrevistas, a impressão que se tem é que estão ali por obrigação ou porque precisam estar por algum motivo. Que todos nós precisamos e temos que trabalhar, já sabemos, entretanto precisamos unir isso com o brilho nos olhos, com o desejo verdadeiro de encarar o momento como o famoso “É AGORA OU NUNCA”.
Indo nessa direção, a tendência é que tenhamos o aumento significativo de probabilidade de aprovação, afinal alguns estudos mostram que, a cada 10 profissionais que participam de entrevistas, 02 praticam a “Energia e Choque”. Normalmente, são os 02 que se colocam com maior facilidade.
Potencializando as habilidades
Quando potencializamos nossas habilidades nos destacamos de maneira mais efetiva. Assim, conseguimos criar maior impacto auditivo e de interpretação em quem estiver nos selecionando. Dessa forma, podemos pensar em várias alternativas. Vamos comparar alguns casos práticos?
Situação 1: Eu digito bem. Não tenho dificuldade.
Situação 2: Tenho habilidade em digitação rápida. O que o(a) sr(a) acha de fazermos um testes para comprovar?
Qual soou melhor? A 1ª ou a 2ª opção? Se esse fosse o principal critério de um processo seletivo, qual profissional você contrataria?
Bom, eu contrataria o 2. Por mais que a capacidade de habilidade em digitação dos dois seja igual, na situação 2 houve a criação do encanto na apresentação do perfil profissional. De uma forma ou outra, ela é fundamental no processo da primeira colocação profissional.
Vamos a outro exemplo?
O(a) recrutador(a) pergunta ao João e à Mari se ele conseguirá desempenhar determinada atividade que não é do seu total domínio.
Situação 3 – João: Acho que consigo desempenhar esse trabalho sim.
Situação 4 – Mari: Tenho certeza que consigo, é questão de tempo pegar todos os procedimentos e colocar em prática.
Quem vai ganhar a concorrência? A Mari, não?
Mais um exemplo?
O(a) recrutador(a) entrevista Isabella e Cauã e lhes pergunta: por que eu contrataria você?
Situação 5 – Cauã: Porque eu preciso trabalhar e ter experiência.
Situação 6 – Isabella: Porque eu tenho certeza que posso contribuir muito e desenvolver minhas experiências nos processos que a empresa tem. Assim, ganha ela e ganha eu.
Qual ficou melhor? Qual você contrataria?
Ao bem da verdade, não há uma fórmula mágica para isso. Desta forma, precisamos pensar nos dois pilares: como chegar nas vagas (abordado no início) e como agir depois que chegarmos nelas (abordado agora no final).
E então, vamos colocar em prática?
Flávio Guimarães é diretor da Guimarães Consultoria, Administrador de Empresas, Especializado em Negócios, Comportamento e Recursos Humanos, Articulista de Carreira, Emprego e Oportunidade dos Jornais Bom Dia Amazônia e Jornal do Amazonas 1ª Edição, CBN Amazônia, Portal Amazônia e Consultor em Avaliação/Reelaboração Curricular.