Saiba como conseguir o primeiro emprego

Conheça os principais pontos que podem levar o (a) profissional a alcançar o alvo de forma menos demorada do que o habitual

O primeiro emprego sempre foi e ainda é um grande desafio para qualquer profissional em início de carreira. Nesse universo, há várias dúvidas de como alcançar esse objetivo, que parece muito distante e quase impossível.

Nesse artigo, vamos abordar esse tema com embasamento nos principais pontos que podem levar o(a) profissional a alcançar o alvo de forma menos demorada do que o habitual e também hábitos e atitudes que podem nos levar à desclassificação no processo seletivo.

O primeiro emprego sempre foi e ainda é um grande desafio para qualquer profissional em início de carreira (Foto: Reprodução)

Antes disso, preciso dizer algo a você, que está há muito tempo buscando a primeira oportunidade e está pensando em desistir: leia esse artigo. Se ele não lhe acender a luz de alguma ideia, pode seguir com o que estava pensando. Se ele lhe acender a luz, me prometa que vai continuar adiante.

Cursos ou conhecimentos que poucos têm

Entre todos e quaisquer pontos, esse é o principal porque pode fazer você ser buscado(a) por empresas, mesmo que não tenha experiência efetiva em alguma função.

Quando trazemos à tona o assunto de cursos e conhecimentos que poucos têm, estamos direcionando o tema para o atendimento real de demanda do mercado, onde as empresas buscam profissionais com perfis específicos ou com detalhes de formações, entretanto, não acham e acabam por cancelar a vaga.

Um fenômeno recorrente que faz algumas áreas terem muitos profissionais desempregados é a saturação de formação, onde a oferta de profissionais é muito alta para a quantidade pequena de vagas no mercado. Por fora, muitas outras oportunidades existem, mas não são preenchidas justamente por falta de conhecimentos específicos. E é aí que precisamos ir.

Vamos a um exemplo prático de um conhecimento difícil de ser achado no mercado amazônico? O profissional com conhecimento em manutenção mecânica de equipamentos pesados como guindastes. Para achar um(a) profissional com essa capacitação, é necessário a outros estados e até países.

Recentemente, fiz uma pesquisa com 10 empresas que atuam com guindastes e perguntei aos seus gestores se contratariam um(a) profissional com algum curso específico de guindastes, mesmo que não tivesse experiência. Foi unânime e abaixo vou descrever algumas respostas:

– Com certeza. Se ele tem o curso específico, a prática eu posso determinar alguém de dentro para ensinar durante uma semana.

– Contrataria. Se tem o mais difícil, que é o conhecimento detalhado, a prática a gente dá um jeito.

– Sim. Eu preciso muito desse profissional para as manutenções preventivas, principalmente.

– Até se fosse de outra cidade ou estado. Eu realmente preciso desse profissional.

É realidade. Por mais que estejamos em um século que nos faz ter múltiplos conhecimentos, o conhecimento específico ainda é um grande diferencial e será por muito tempo.

Cuidado com a tentativa excessiva de impressionar

Na tentativa de impressionar o(a) recrutador(a) ou gestor(a), podemos cair em algumas ciladas como fazer colocações forçadas, outras aumentadas para fora da realidade e até mesmo a inclusão de informações falsas no currículo. Praticando qualquer um desses itens, estaremos criando rejeição do mercado por nós, como profissionais. A médio e longo prazo, isso pode nos trazer muitos prejuízos.

Por mais que impressione num primeiro instante, nas etapas em si do processo seletivo poderemos ser com convocados(as) para mostrar na prática aquilo que falamos. Exemplo: tenho o inglês intermediário e coloco no currículo que tenho o inglês avançado. Num teste prático, o(a) avaliador(a) vai perceber que não é avançado. A probabilidade de desclassificação é de 100%.

Além disso, temos situações em entrevistas que sufocam o(a) entrevistador(a) em afirmações excessivas e claramente criadas para impressionar alguém. A interpretação de uma situação forçada é um ponto negativo no processo seletivo, e também desclassifica.

Diga não à cultura do “mas só foi 5 minutos” em casos de atrasos

O atraso é e sempre será fator mandatório para a desclassificação de qualquer profissional. Por muitas vezes, já devemos ter ouvido de alguém aquela famosa frase: “mas cheguei atrasado só 5 minutinhos”. Por mais que seja uma cultura brasileira, essa é uma atitude rejeitada por recrutadores(as) e gestores (as) que definem as contratações. Dessa forma, não chegaremos à próxima etapa.

Assim, se moramos longe da empresa ou se existe a tendência de haver congestionamento na rota que faremos, o ideal é que saiamos bem antes do horário proposto para a entrevista.

Flávio Guimarães é diretor da Guimarães Consultoria, Administrador de Empresas, Especializado em Negócios, Comportamento e Recursos Humanos, Articulista de Carreira, Emprego e Oportunidade dos Jornais Bom Dia Amazônia e Jornal do Amazonas 1ª Edição, CBN Amazônia, Portal Amazônia e Consultor em Avaliação/Reelaboração Curricular.

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