Placas em ruas de Porto Velho sinalizam rota de fuga em caso de possíveis incidentes com barragem hidrelétrica

Sinalização faz parte do Plano de Ação de Emergência (PAE) da Santo Antônio Energia. Confira como funciona.

Quem anda pelas ruas de Porto Velho (RO) deve ter percebido novas placas com símbolos de “Rota de Fuga” e “Ponto de Encontro“. Mas o que elas são? A sinalização faz parte do Plano de Ação de Emergência (PAE) da Santo Antônio Energia, que atende à Lei Federal que estabelece a Política Nacional de Segurança de Barragens. A sinalização deve ser usada em casos de possíveis incidentes com a barragem da hidrelétrica de Santo Antônio.

Além das placas de sinalização de rota de fuga e pontos de encontro, também foram instaladas torres de alarme sonoros em 12 bairros de Porto Velho que integram a Zona de Autossalvamento (ZAS), áreas de risco em caso de urgência envolvendo a barragem. São 273 placas e 19 sirenes, no total.

Placa de Rota de Fuga em Porto Velho. Foto: Jhennifer Núbia/Rede Amazônica

A Santo Antônio Energia informou que fez um um estudo acústico e um plano técnico para determinar onde colocar as torres e desenhar as rotas. A instalação é realizada em parceria com a Prefeitura de Porto Velho e a Defesa Civil Municipal.

São mais de 3,5 mil imóveis na Zona de Autossalvamento (ZAS), entre residências, comércios, prédios públicos, escolas e patrimônios históricos, que estão localizados próximos ao rio Madeira, a uma distância de 10 quilômetros abaixo da barragem da hidrelétrica de Santo Antônio.

Como funciona a sinalização?

Em casos de possíveis incidentes, a sirene toca e as placas indicam rotas de fuga e pontos de encontro seguros. Cada uma terá um QR Code com informações e orientações de como proceder em caso de uma eventual emergência. Segundo a Santo Antônio, um treinamento deve ser feito ainda este ano para preparar a população.

Há risco de incidente?

A Santo Antônio esclarece que a instalação desses equipamentos não está ligada a riscos na barragem da hidrelétrica, é apenas o cumprimento da Lei Federal que estabelece medidas a serem adotadas em relação à população que vive próxima ao empreendimento.

Ainda conforme informações da Santo Antônio, mais de 600 instrumentos monitoram o empreendimento em tempo integral e a barragem é considerada de baixo risco, construída em sua maioria com concreto e aço.

*Por Jaíne Quele Cruz, do g1 Rondônia 

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