Saiba o que o Fast Clube reserva para a Copa São Paulo de 2017

O Fast Clube caminha para a segunda participação na história da Copa São Paulo de Futebol Júnior, o maior torneio de base do futebol brasileiro. Também é a segunda consecutiva, o que indica uma atenção maior para a base nos últimos anos. O grupo é bastante renovado em relação ao que competiu em 2016, e apesar da polêmica envolvendo a classificação para a Copinha, o representante amazonense tem suas estratégias para surpreender em São Paulo.

Fast Clube disputa a Copinha pelo segundo ano consecutivo. Foto: Antônio Lima/Sejel-AM

Não há como falar da participação do Fast sem mencionar a confusão fora de campo no Campeonato Amazonense de Juniores. Dentro de campo, o Fast foi o campeão. Mas a polêmica começou antes, na fase semifinal, quando o Manaus FC foi eliminado do torneio no Tribunal de Justiça Desportiva do Amazonas (TJD-AM) pela suposta escalação irregular de dois atletas.O Gavião do Norte levou o caso para o STJD e conseguiu o direito de disputar novamente as semifinais. Mas como nenhum dos adversários concordou em retornar, o Manaus foi declarado pela Federação Amazonense de Futebol (FAF) como o campeão da categoria. Na prática, não valeu muita coisa: a FAF já havia indicado o Fast como representante do Amazonas para a Copa São Paulo.A vida do Fast na Copinha será difícil. Na primeira fase, o time joga na grama sintética do estádio Baetão, em São Bernardo do Campo. A estreia é justamente contra o São Bernardo, no dia 4 de janeiro. Depois, um duro jogo contra o Bahia, atual vice-campeão da Copa do Brasil Sub-20, no dia 6. Os amazonenses fecham a fase inicial contra o Trindade-GO, no dia 8.O que saber sobre o timeInternamente, há um consenso de que a geração atual é menos talentosa que a liderada pelo atacante Jackie Chan em 2016 – apesar da má campanha na Copinha e das ‘fugidinhas’ na concentração. Por este motivo, não há grandes expectativas para 2017, mas avançar de fase segue um sonho no imaginário de qualquer time amazonense que disputa o torneio.

O atual elenco também carece de rodagem como profissional. Só dois jovens já vestiram a camisa do time adulto do Fast: o lateral-direito Velho e o volante Matheus Pônei, também conhecido como ‘Cavalinho’ por ser filho de João Carlos Cavalo, técnico da equipe profissional.Mas o técnico Darlan Borges, que vai para a sua quinta Copinha – também já viajou com Nacional e Tarumã -, terá o reforço de promessas de outros clubes. Penarol, Sul América, Manaus e São Raimundo cederam jogadores para o Fast disputar a competição. Três deles já jogaram como profissional: o lateral Lucas, o volante Tiririca e o atacante Vitinho, do São Raimundo, nova esperança de gols do Fast.O Rolo Compressor treina com 26 atletas, mas só 20 ficam no elenco que viaja para São Paulo. O embarque está programado para o primeiro dia de janeiro.

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