A novidade mais recente é a chegada de Aderbal Lana ao comando técnico do Naça. Bom, o fato em si está longe de ser realmente novo, considerando a experiência de Lana no futebol local. O que muda é a política, pois em 2016 o Leão teve nada menos que quatro treinadores, todos de fora do Amazonas – Heriberto da Cunha, Alan George, Vágner Benazzi e Álvaro Miguéis.A chegada de Lana tem a ver com a nomeação de Roberto Peggy à presidência. O ex-diretor de marketing era o candidato do antigo presidente, Mário Cortez, e foi aclamado sem concorrência. Peggy já havia prometido priorizar a montagem de uma base local, e a chegada de Lana é vista como algo que reforça este discurso. “Minha maior expectativa é o presidente [Peggy]. Ele colocou o tipo de trabalho e vou acreditar, principalmente por ter mudado muita coisa. Vamos trabalhar com gestor, que será o responsável pela montagem da equipe. Teremos um coordenador de logística, portanto, minha função é ser apenas o técnico da equipe. Pelo que ele me passou, não teremos alguns problemas corriqueiros”, afirmou Aderbal Lana ao site oficial do clube.De quebra, o Nacional também já anunciou o novo gestor de futebol do clube. José Reis, de 42 anos, já passou por clubes como Criciúma, Cabofriense, Boavista-RJ, Portuguesa e Guarani. O executivo desembarca em Manaus no primeiro dia de janeiro. Outra novidade é a chegada do preparador físico Rodrigo Bernardi, ex-Vasco e Paysandu.A montagem do elenco para 2017 ainda é desconhecida. Ao contrário dos últimos anos, o clube não deverá ter um grande aporte financeiro para tocar a temporada, e por isso pode priorizar jogadores já adaptados ao futebol do Amazonas. O fato de disputar apenas duas competições no ano que vem contribui ainda menos para um alto investimento.Além do Campeonato Amazonense, o Nacional também disputa a Copa Verde em 2017. A estreia na temporada será logo no fim de janeiro, na fase preliminar da competição, contra o Galvez-AC.
