Gestor da Arena da Amazônia vai ao Rio Grande do Sul e quer Inter em Manaus

Com a Copa do Mundo e a Olimpíada no passado, tirar a Arena da Amazônia do vermelho tornou-se uma missão ainda mais difícil. O panorama do estádio para 2017 ainda é incerto, mas o atual gestor da Arena, Fabrício Lima, já começa a articular contatos para a vinda de grandes equipes. Além dos clubes amplamente populares na cidade, como Flamengo, Vasco e Corinthians, o secretário agora mira novos alvos. Fabrício vai passar o Natal no Rio Grande do Sul e tentará, em especial, convencer o Internacional a jogar em Manaus.

Internacional é um dos alvos do gestor da Arena da Amazônia para 2017. Foto: Reprodução/Internacional S.C.

O Inter até já tem um compromisso no Amazonas em 2017. O Colorado vai enfrentar o Princesa do Solimões, em Manaus ou Manacapuru – provavelmente na capital -, na primeira fase da Copa do Brasil. Mas Fabrício tem outros planos para o clube recém-rebaixado para a Série B. O gestor vê com bons olhos uma partida dos gaúchos na Arena da Amazônia pela segunda divisão, de preferência contra o Paysandu.Para isso, Fabrício viaja na véspera do Natal para Porto Alegre, onde tem reuniões marcadas com representantes dos clubes. O Grêmio, claro, é outro desejo do secretário. Mas a estratégia para o Inter é clara: aproveitar a quantidade de paraenses na cidade e convencer o Colorado de que o duelo em Manaus seria rentável.”O Inter vai disputar a Série B e de repente pode haver jogos que eles queiram mandar aqui, principalmente contra o Paysandu. Temos uma comunidade paraense muito grande e seria uma boa pedida levar os nossos irmãos de Belém para conhecer a Arena. Eles prestigiam os clubes da terra, e com razão”, explicou em entrevista ao canal Amazon Sat.O secretário calcula que mais de 80 jogos foram disputados na Arena em apenas oito meses deste ano. O estigma de elefante branco ficou no passado, mas fazer caixa ainda é um desafio. À exceção da Olimpíada e outros eventos pontuais, a maior parte deles envolveu a cessão gratuita do estádio para equipes do Amazonas sem grande retorno de público.Fabrício também revelou que mantém contato com o gerente de competições da CBF, Manoel Flores, além dos presidentes de Vasco, Flamengo e do novo mandatário do Fluminense. A expectativa é garantir grandes eventos que cubram uma boa parcela do custo mensal do estádio – aproximadamente R$ 550 mil. O gestor também deixará portas abertas para clubes de São Paulo e Minas Gerais.Ademais, os olhares do gestor não estão voltados apenas para o futebol. Nos primeiros meses do ano, Manaus vai receber dois jogos da Superliga de Vôlei: São Caetano x Vôlei Nestlé/Osasco – já com ingressos à venda -, no dia 7 de janeiro, e São Caetano x Rexona-Sesc, em 3 de fevereiro. Também em fevereiro, a capital recebe a seletiva para o Abu Dhabi World Pro de jiu-jítsu. Os eventos mencionados serão na Arena Amadeu Teixeira.

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