Em 2014, a capital do Amazonas se tornou uma das capitais da Copa do Mundo, passado quatro anos, os amazonenses mantém o espírito esportivo e enfeitam as ruas da cidade com as cores da bandeira brasileira. Alguns não economizam e fazem a decoração perfeita, como exemplo, os moradores das ruas 3, no bairro da Alvorada; 24 de agosto, no Morro da Liberdade, e Santa Izabel na Vila da Prata. O Portal Amazônia visitou esses locais e conversou com os responsáveis para saber a expectativa da Copa do Mundo 2018.
Desde 1978, os moradores da Rua Santa Isabel, na Praça 14, realizam um mutirão para enfeitar o local. “Enfeitávamos com saco plástico, então virou tradição. Esse ano, a gente não ia fazer, pois, não veio patrocínio de alguns empresários. Para continuar, a comunidade se uniu e fizemos vários eventos para arrecadar dinheiro. O nosso foco é a Copa do Mundo, mas também os lucros para a comunidade, afinal, cada um vende alguma coisa”, destacou um dos integrantes da coordenação, Nederson Igles.
Sem dúvidas, a Rua 3 se tornou um dos destaques da Copa do Mundo 2014. Este ano, os moradores começaram os trabalhos cedo e preparam a inauguração da rua na noite nesta quinta-feira (14). De acordo com Ewerton Vieira, um dos coordenadores do projeto, a ideia de enfeitar o local iniciou em 1994. “São seis Copas que estamos decorando a nossa rua. No último mundial, recebemos a visita de muitos estrangeiros, eles gostaram do resultado”, disse.
Ainda segundo Ewerton, além de entreter as pessoas, o projeto de decoração da Rua 3 aproxima os próprios moradores. “Quando estamos enfeitando, a gente sente uma harmonia diferente, quando acaba a Copa os vizinhos acabam se distanciando, então, decorar a nossa rua é uma forma de nos conectar. Acho bacana que até pessoas de outros bairros gostam de ajudar, por isso, que montamos o telão, para que todos assistam aos jogos unidos”, afirmou.
Lá no Morro
A Rua Santa Izabel foi a inspiração para os moradores da Rua 24 de Agosto se mobilizarem para a decoração da Copa. “Lembro que a primeira vez foi em 2002, começou como uma brincadeira dispretenciosa, e hoje, a gente pega pesado para não fazer feio durante os jogos. Já em 2006, a nossa decoração ficou mais bonita, e assim por diante. Atualmente, conseguimos mobilizar todos e recebemos muitos visitantes que registram o nosso trabalho”, revelou o integrante da comissão de ornamentação, Eduardo Lucas da Silva.