Veja percurso realizado pela aeronave
Oficialmente, porém, as autoridades colombianas continuam falando que o acidente teria sido provocado por uma falha elétrica e que o piloto teria esvaziado os tanques como medida de segurança. O voo partiu às 15h15 de ontem do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, e deveria chegar ao aeroporto de José María Córdova, em Medellín.
Imagens do avião da Chapecoense após desaparecer do radar
O avião fez uma escala em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, e seguiu viagem. A aeronave foi encontrada em uma região montanhosa de difícil acesso de Cerro Gordo, nas proximidades da cidade de La Unión, a 30 quilômetros do aeroporto. Não havia sinais de explosão e sete pessoas foram resgatadas com vida.
A tragédia deixou 74 mortos e é considerada a pior da história do futebol brasileiro e a com maior número de vítimas de todo o mundo. “Felizmente, o avião não explodiu, nem se incendiou, o que permitiu que hoje algumas pessoas fossem encontradas com vida”, disse o diretor da Unidade Nacional de Gestão de Risco da Colômbia, Carlos Iván Márquez.
O avião teria sumido dos radares na noite de ontem, por volta das 00h30, madrugada desta terça-feira no Brasil. A aeronave foi a mesma usada pela seleção argentina para viajar ao Brasil para as eliminatórias da Copa do Mundo de 2018.
De acordo com sites especializados, a aeronave tem 17 anos de uso, capacidade para 95 pessoas e é a única da companhia aérea Lamia, da Bolívia. O avião é o Avro Regional Jet 85, também conhecido como Jumbolino, de matrícula CP-2933, fabricado pela British Aerospace. Os jogadores e dirigentes esportivos da Chapecoense, assim como os jornalistas que estavam no voo, iriam para Medellín para disputar a final da Copa Sul-Americana contra o Atletico Nacional. Era a primeira vez que a Chapecoense chegava a uma final internacional.