Segundo a Anac, a empresa boliviana Lamia Corporation solicitou autorização de voo para transportar o time de futebol Chapecoence que participaria de um torneio com a Colômbia. O voo partiria do Brasil para a Colômbia, de acordo com a solicitação. O pedido foi negado com base no Código Brasileiro de Aeronáutica (CBAer) e na Convenção de Chicago, que trata dos acordos de serviços aéreos entre os países. O acordo com a Bolívia, país originário da companhia aérea Lamia, não prevê operações como a solicitada.
Por causa da negativa, o time partiu de Guarulhos (SP) para a Bolívia em um voo comercial. Somente em Santa Cruz de la Sierra (Bolívia), eles pegaram o voo fretado da Lamia com destino a Medellín, na Colômbia. No documento que negava o pedido da empresa, a Anac informava ainda que o transporte poderia ser realizado por empresa aérea brasileira e/ou colombiana, “conforme a escolha do contratante do serviço, nos termos dos acordos internacionais em vigor”.
A Anac finaliza a nota se solidarizando com os familiares das vítimas do acidente ocorrido nesta madrugada, nas proximidades de Medellín, na Colômbia.
Oitenta e uma pessoas estavam a bordo e mais de 70 morreram, segundo as autoridades colombianas. A equipe do Chapecoense viajava para Medellín, onde disputaria a primeira final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional, nesta quarta-feira (30) à noite. O segundo jogo seria em Curitiba.
Resgatados com vida
A Aeronáutica Civil da Colômbia também lançou uma nota oficial onde informar o nome dos resgatados com vida. O comunicado informa que o Secretário de Segurança Aérea da Colômbia se encontra na zona do acidente para coordenar a retirada dos mortos. Veja os nomes divulgados na nota:
Tripulantes
Ximena Suárez, auxiliar de voo
Erwim Tumiri, técnico da aeronave
Jogadores
Alan Luciane Ruschel
Jackson Ragmar
Marcos Danilo
Jornalista
Rafael Hensei