Seção Braille da Fundação Cultural do Pará celebra 50 anos de história

Espaço disponibiliza empréstimo de livros e periódicos em braille, assim como livros falados e computadores com acesso à internet, entre outros serviços.

A Seção Braille da Biblioteca Pública Arthur Vianna (BPAV), em Belém (PA), completou 50 anos no dia 20 de novembro. O espaço da Fundação Cultural do Estado do Pará (FCP) busca garantir a inclusão social com diferentes serviços com acessibilidade e formação para as pessoas com deficiência visual. A seção fica no segundo andar do Centur, na avenida Gentil Bittencourt, no bairro de Nazaré, e é aberta ao público de segunda-feira a sexta-feira, das 9h às 18h.

São diversos serviços disponíveis para as pessoas com diferentes graus de deficiência visual, entre eles estão: empréstimo de livros e periódicos em Braille, assim como livros falados, cabine adaptada de computadores com acesso à internet e sintetizadores de voz que permitem às pessoas cegas o acesso independente, digitalização de textos, leitura oral, impressões em braille, dentre outros.

Além dos livros em Braille a FCP oferece, desde 2022, os óculos “Orcam MyEye” que permitem a leitura instantânea de materiais como livros, revistas, apostilas e código de barras. Os óculos apresentam uma câmera acoplada que reconhece os objetos e cores situados a sua frente. Além disso, a fundação oferece diversas oficinas para pessoas que querem aprender a mexer em computadores e também oficinas que ensinam a ler em braille.

Foto: Divulgação

Para Dailton Conceição, pedagogo da Seção Braille da Biblioteca Pública Arthur Vianna, !é uma felicidade” estar comemorando os 50 anos da seção.

Aproximadamente 120 pessoas passam por mês no local. Além do presencial, a biblioteca disponibiliza serviços via e-mail, onde o documento é enviado e impresso em Braille, atingindo outros municípios do Estado.

Marina Moda acrescenta que a biblioteca foi sua escola e agora é seu segundo lar. “Para mim é como se fosse a minha segunda casa, porque eu chego aqui as pessoas me recebem bem, a gente conversa, a gente brinca, troca confidências com as pessoas que trabalham aqui. Temos um ciclo de amizades muito bom, aqui é um espaço acolhedor”, finaliza Marina.

*Com informações da Fundação Cultural do Pará

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