“A nova geração vai herdar um mundo mais quente”: olimpíada desafia estudantes a restaurar a natureza

O desafio promovido pela WWF-Brasil, insere crianças e jovens no contexto dos debates que ocorrerão COP30, em Belém (PA).

Foto: Katarina Silva/Coletivo Miracema/WWF-Brasil

Estudantes do 7º ao 9º ano do ensino fundamental e do 1º e 2º ano do ensino médio de escolas públicas e privadas de todo o Brasil já podem se inscrever na 3ª edição da Restaura Natureza, uma olimpíada que alia teoria e prática em ações climáticas para trazer de volta equilíbrio ao planeta.

O desafio promovido pela organização sem fins lucrativos WWF-Brasil, insere crianças e jovens no contexto dos debates que ocorrerão na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30) e na 6ª Conferência Infantojuvenil pelo Meio Ambiente (CNIJMA), a serem realizadas este ano em Belém (PA).

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“A nova geração vai herdar um mundo mais quente, com mais eventos extremos e por tanto é essencial fomentar o maior engajamento dos jovens com a agenda ambiental, especialmente no ano da COP 30 no Brasil”, diz Veronica Maioli, especialista de conservação do WWF-Brasil.

Com os fóruns de negociações globais acontecendo no país, a organização da Restaura Natureza espera um número crescente de inscrições, como já ocorreu nos anos anteriores.

Enquanto na primeira edição participaram 7.424 estudantes e professores, com a apresentação de 208 projetos, o segundo desafio teve 8.437, com 275 projetos.

Como participar?

Para se inscrever é necessário formar uma equipe que tenha a participação de um professor responsável e acessar a página restauranatureza.org.br  para preencher um cadastro. A inscrição é gratuita e poderá ser feita até o dia 5 de maio.

Depois dessa etapa, cada estudante já estará habilitado a participar da fase online, na qual responderá a quizzes sobre dez temas que reforçam a urgência da restauração da natureza, como escassez hídrica e segurança alimentar, por exemplo. Os pontos acumulados individualmente online somarão para a fase prática, que será executada em equipe. 

“As crianças e adolescentes irão desenvolver, acompanhados de um professor responsável, os seus projetos relacionados ao uso de tecnologia, plantio, incidência política, campanhas de engajamento ou qualquer ação que promova a restauração dos ecossistemas”, explica Verônica.

De acordo com a especialista, os projetos concorrerão nas categorias comissão julgadora e voto popular e os vencedores serão premiados com brindes e viagens para conhecerem projetos e ações que ampliem suas percepções sobre restauração. Verônica destaca ainda que a olimpíada é uma das ferramentas de educação ambiental capaz de gerar transformações para um futuro melhor e saudável para todos. 

“Ela permite uma maior participação, integração e discussão, estimulando um novo olhar sobre as emergências climáticas com inovação e com transformações sociais, incentivando novos comportamentos que nos permitam enfrentar, minimizar ou nos adaptar melhor com um novo futuro”, conclui.

*Com informações da Agência Brasil

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