Foto: Reprodução/UNIR
Uma pesquisa realizada pelo Departamento de Arqueologia (DArq) da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) foi destaque em reportagem especial publicada pelo jornal norte-americano The Washington Post.
A reportagem ‘Cientistas estão usando ‘raio-X’ na Amazônia para desvendar uma história humana perdida’, publicada dia 10 de abril, explora as mais recentes descobertas arqueológicas na Amazônia brasileira com o uso da tecnologia LiDAR (Light Detection and Ranging), um laser que tem permitido a identificação de geoglifos, estruturas complexas e assentamentos milenares ocultos sob a densa vegetação amazônica.
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Essas descobertas são fruto de um esforço coletivo que envolve, além da UNIR, várias universidades brasileiras e centros de pesquisa, mas também, de maneira fundamental, os pesquisadores e pesquisadoras do Quilombo do Forte Príncipe da Beira, em Costa Marques (RO).
“A participação da UNIR no estudo, por meio do DArq e a partir do projeto de pesquisa Arqueologia com a comunidade quilombola do Forte Príncipe da Beira, tem sido fundamental nesse processo, evidenciando o papel estratégico da ciência produzida na Amazônia e por amazônidas”, ressalta o chefe do Departamento de Arqueologia, professor Carlos Zimpel.
Segundo o docente, o reconhecimento internacional reforça também o compromisso da UNIR com a valorização do patrimônio cultural, histórico e arqueológico da região, e fortalece a luta por uma ciência engajada, crítica e comprometida com os povos e territórios amazônicos. “A ciência amazônica está no centro do debate mundial — e Rondônia está presente!”, conclui o professor.
*Com informações da UNIR