Além da castanha, há o açaí, Óleo de babaçu, Cosméticos naturais, Chocolates com cacau agreocológico, Palmito produzido em SAF (Sistema Agroflorestal)
Premiados cafés da Amazônia, entre outros produtos.
A agenda de bioeconomia na Amazônia Brasileira está mais rica e Rondônia já é exemplo de organização de vitrine online para outros estados brasileiros, via AmazoniaAtiva*, um sistema de venda online de produtos nativos.
Em 2018, Rondônia foi a pioneira nessa modalidade que engloba produtos da agricultura familiar, povos extrativistas, indígenas, pequenos e médios empreendedores, e quilombolas. Em 2020, todos os estados da Amazônia Legal participarão do projeto.
A bioeconomia para a Amazônia é entendida como um dos vetores-chave para o desenvolvimento socioeconômico da região, intrinsecamente ligado à redução das pressões de desmatamento.
Por essa razão, conforme a coordenadora do projeto na BV Rio, Luíza Montoya Raniero, Rondônia e os demais estados amazônicos investirão mais nessa pauta, buscando parcerias multi-atores, fomentando inovação e pesquisa e, principalmente, valorizando a biodiversidade, a floresta em pé e as pessoas que nela vivem.
O projeto do governo estadual, envolvendo a Sedam, prospera desde outubro de 2018, lembra a coordenadora.
“A curto e a médio prazos esperamos agregar mais lojas e expandir para além de uma vitrine, como plataforma do e-commerce”, prevê Luíza Montoya.
A BV Rio é parceira técnica, juntamente com outras instituições: Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam), Ecoporé, Kanindé Etnoambiental, Pacto das Águas e Centro de Estudos de Conservação do Meio Ambiente Rio Terra.
No dia 23 de outubro de 2019, Porto Velho foi sede do seminário REED+ Oportunidades para Rondônia e Amazônia, no âmbito do projeto Governança Climática para Rondônia.
Foi nesse seminário que o governo estadual e suas parceiras organizações não-governamentais compreenderam melhor a oportunidade de Rondônia obter créditos de carbono ou Redução Certificada de Emissões.
São certificados emitidos para pessoas ou empresas que reduziram a sua emissão de gases causadores do efeito estufa além da meta determinada, ou retiraram carbono (CO²) da atmosfera. Uma tonelada de CO² corresponde a um crédito de carbono, que pode ser negociado no mercado com quem precisa compensar as emissões que não consegue reduzir.
O QUE TEM NA VITRINE ?
Açaí
Óleo de babaçu
Castanha do Brasil certificada
Cosméticos naturais
Chocolates com cacau agreocológico
Palmito produzido em SAF (Sistema Agroflorestal)
Premiados cafés da Amazônia, entre outros produtos
* Financiado pela Agência Norueguesa de Cooperação para o Desenvolvimento (Norad), o AmazôniaAtiva (https://www.amazoniativa.com/home) é gerido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e viabilizado pela Força Tarefa de Governadores pelo Clima, (GCF tas force, em inglês), da qual Rondônia faz parte desde 2015.