Programa é lançado com o objetivo de fortalecer cadeias produtivas de frutos regionais na Amazônia Legal

Entre os frutos da Amazônia estão babaçu, açaí e cupuaçu. Projeto do MDIC em parceria com o Sebrae beneficiará 50 cooperativas nos próximos quatro anos.

Açaí. Foto: Reprodução/IDAM

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço (MDIC) e o Sebrae lançaram dia 29 de outubro em Porto Velho (RO), o programa Agentes Locais de Inovação para Cooperativas (Alicoop), que beneficiará 50 cooperativas que atuam nas cadeias produtivas do babaçu, castanha-do-Brasil, açaí e cupuaçu dentro da Amazônia Legal pelos próximos quatro anos.IDAM

“Com o fortalecimento do cooperativismo, traremos inovações sustentáveis capazes de impulsionar a bioeconomia amazônica, dando protagonismo para comunidades locais”, afirmou a secretária de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do MDIC, Julia Cruz, durante o lançamento, que ocorreu no Complexo da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré.

Leia também: Portal Amazônia responde: qual a diferença entre economia verde e bioeconomia?

cupuaçu é um dos frutos típicos da Amazônia
Cupuaçu. Foto: Ronaldo Rosa/Embrapa

Fruto de um acordo de cooperação técnica entre o MDIC e o Sebrae, o Alicoop promoverá inovação gerencial, sustentabilidade e acesso a novos mercados às cooperativas selecionadas, além de ser ação nucleadora do projeto Coop + Produtiva – Coopera Amazônia, em parceria com o Fundo Amazônia/BNDES.

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Programa abrange três estados da Amazônia Legal inicialmente

No primeiro ciclo, o programa atenderá 27 cooperativas distribuídas em três estados da Amazônia Legal: Rondônia, Maranhão e Pará. Cada cooperativa contará com o acompanhamento por Agentes Locais de Inovação (ALIs) durante 12 meses, com foco em diagnósticos participativos, melhorias na gestão e soluções adaptadas à realidade de agricultores familiares, ribeirinhos, indígenas e comunidades tradicionais.

O projeto piloto recebeu 171 inscrições, com mais de 50 apenas em Rondônia, que se destacou como um dos polos mais engajados na iniciativa. E já começa a provocar mudanças na vida das pessoas da região.

Rafael Barbosa, por exemplo, foi uma criança que colhia açaí na Ilha do Marajó para, a cada dois ou três dias, vender 10 kg da fruta para atravessadores. Hoje, ele faz parte do time ALI Coop na região de Santarém (PA). “Eu sei o que é a colheita de açaí, ainda tenho amigos e irmãos nessa produção, e hoje sou o fator de mudança e de transformação dessa realidade com o ALI Coop”, afirmou o rapaz durante o evento em Rondônia.

*Com informações do MDIC

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