G20: Belém e Manaus serão cidades-sede do maior fórum de cooperação econômica internacional

O G20 é uma organização que reúne ministros da economia e presidentes dos bancos centrais das maiores economias do mundo (19 países, União Europeia e União Africana).

O governo brasileiro anunciou as 13 cidades do país que devem receber reuniões temáticas do G20, em 2024. Na Região Norte, Belém (PA) e Manaus (AM) serão cidades-sedes. O Grupo dos Vinte (G20) é o principal fórum de cooperação econômica internacional, que será presidido pelo Brasil até 30 de novembro do ano que vem.

“A descentralização das atividades é uma inovação desta edição, transformando o G20 em um fórum mais acessível e representativo. A realização das reuniões nas cidades-sede espalhadas pelas cinco regiões do país, também é uma estratégia para fomentar o turismo e o intercâmbio cultural e fortalecer relações bilaterais entre as cidades e as nações participantes”, 

afirmou o governo, em comunicado.

Belém. Foto: Joyce Ferreira/Comus

“Nossa cidade está na lista dos eventos de 2024, confirmando mais a força e importância de Belém”, comemorou o prefeito Edmilson Rodrigues nas redes pelas sociais, logo após a divulgação pelo governo federal de que Belém será uma das sedes dos eventos do G20 no Brasil, no próximo ano.

Maiores economias do mundo

O “Grupo dos 20”, conhecido como G20, é uma organização que reúne ministros da economia e presidentes dos bancos centrais das maiores economias do mundo (19 países, União Europeia e União Africana). Os membros do G20 representam cerca de 85% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, mais de 75% do comércio mundial e cerca de dois terços da população mundial.

Hoje, o G20 também inclui temas como comércio, desenvolvimento sustentável, saúde, agricultura, energia, meio ambiente, mudanças climáticas e combate à corrupção. No início, o grupo concentrava-se principalmente em questões macroeconômicas gerais.

Ao assumir a presidência rotativa do G20, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou claro que o País dará o tom das discussões do bloco que reúne as maiores economias mundiais.

“Para o Brasil, assumir a presidência do G20 é mais do que uma honra, é um compromisso. Compromisso de colocar o combate à fome, à extrema pobreza e à desigualdade no centro da agenda internacional”, destacou Lula em pronunciamento. “Não é possível que tanto dinheiro continue na mão de tão poucas pessoas e tantas pessoas não tenham dinheiro para comer o mínimo necessário”, ressaltou o presidente brasileiro.

Manaus. Foto: Michael Dantas/Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa

Agenda 

As reuniões serão divididas em dois tipos: 

Trilha de Sherpas – comandada por emissários pessoais dos líderes do G20, que supervisionam as negociações, discutem os pontos que formam a agenda da cúpula e coordenam a maior parte do trabalho.

Trilha de Finanças – trata de assuntos macroeconômicos estratégicos e é comandada pelos ministros das Finanças e presidentes dos Bancos Centrais dos países-membros. A coordenadora da Trilha de Finanças é a economista e diplomata Tatiana Rosito, secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda.

As primeiras reuniões estão marcadas para 11 e 15 de dezembro em Brasília. Em fevereiro, Rio de Janeiro e São Paulo recebem reuniões ministeriais. 

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