FAS e INMED Partnerships for Children fecham parceria para melhorar a segurança alimentar de famílias na Amazônia

Centro de Excelência em “Aquaponia” atenderá ribeirinhos e indígenas do Estado

A Fundação Amazônia Sustentável (FAS), organização da sociedade civil que apoia as populações tradicionais ribeirinhas e os indígenas da Amazônia, e a INMED Partnerships for Children, associação sem fins lucrativos que atua para transformar a vida de crianças e seus familiares, fecharam parceria para a construção do primeiro Centro de Excelência em “Aquaponia” no Brasil. O objetivo é o fortalecimento da segurança alimentar, recuperação econômica das comunidades tradicionais e indígenas e a proteção dos habitats críticos e da biodiversidade da bacia amazônica. A INMED já desenvolveu projetos em mais de 100 países, ao longo de seus 34 anos de existência.

Em linhas gerais, a aquaponia é um sistema de cultivo que une a criação de peixes e a produção de plantas sem o uso de solo, com as raízes submersas na água. Pelo INMED, o programa de aquaponia está presente em três países (Jamaica, Peru e África do Sul).

São 32 sistemas implementados, com alcance a mais de 2,5 milhões de crianças e famílias. A África do Sul é o país com o maior número de Centros de Excelência e atendeu no total 141.122 crianças em 116 escolas, 1.919 professores e 733 merendeiras. Na Jamaica, há 15 sistemas implementados promovendo segurança alimentar, geração de renda.

“A INMED já implementou dezenas de sistemas de aquaponia e programas de treinamento no mundo”, diz Dra. Linda Pfeiffer, Presidente da INMED. “Agricultores de subsistência, pessoas com deficiências, e mulheres estão alimentando suas famílias com INMED Aquaponics®. Nossos programas também estão atraindo jovens de volta à agricultura familiar.”

No Brasil, estamos na fase de captação de recursos. O investimento previsto na primeira fase do projeto será destinado à construção do Centro de Excelência em Aquaponia em Tumbira/AM, para treinamento, inovação e produção sustentável de alimentos. A primeira unidade servirá como modelo de expansão para outras regiões da Amazônia.