Articulista do Portal Amazônia Osíris Silva lança obra ‘Da Economia da Borracha à Zona Franca de Manaus – uma análise comparativa’ em Manaus

O livro é o resultado do conhecimento, da pesquisa, da reflexão e da vivência do escritor sobre a economia amazonense.  

O economista e escritor amazonense Osiris Messias Araújo da Silva lançará sua mais recente obra intitulada ‘Da Economia da Borracha à Zona Franca de Manaus – uma análise comparativa’, por meio da Editora da Universidade Federal do Amazonas (Edua), nas próximas semanas. O livro é o resultado do conhecimento, da pesquisa, da reflexão e da vivência do escritor sobre a economia amazonense. Sua experiência na área o credenciou a escrever um referencial completo da economia local desde tempos idos até o atual modelo da Zona Franca de Manaus.

O livro é o resultado do conhecimento, da pesquisa, da reflexão e da vivência do escritor sobre a economia amazonense. (Fotos:Divulgação)

Fazendo um minucioso percurso histórico da economia política do Amazonas e fundamentado em dados historiográficos e factuais, o escritor leva o leitor a uma viagem na compreensão do que nos trouxe ao estágio atual da Zona Franca de Manaus. Sua experiência, consultor de mais de 100 projetos de implantação de empresas na Zona Franca de Manaus desde 1972, secretário municipal de economia e finanças, secretário de fazenda, turismo, indústria e comércio estadual, entre outros cargos que exerceu, o credenciou a realizar essa análise, não só econômica, mas também descrever o comportamento social, cultural, arquitetônico de uma cidade que tinha como principal atividade a exploração de produtos naturais até o processo industrial com o advento da Zona Franca de Manaus.

Osiris Silva é egresso do curso de Economia da Faculdade de Estudos Sociais (FES) da Universidade Federal do Amazonas e escritor das obras “Gymnasianos” (2011 e 2018, em edição revista e ampliada); “Pan-Amazônia: visão histórica, perspectivas de integração e crescimento” (2015) e “Economia do Amazonas: visões do ontem, do hoje e do amanhã” (2016). Também é autor dos seguintes ensaios econômicos: “Socioeconomia da Amazônia”, publicado no “Caderno de Debates” do GEEA/INPA; “Agenda ZFM/50,” publicado em “A Nova Conjuntura Nacional, Regional e Internacional: desafios para o modelo Zona Franca de Manaus” (2012) e de “Meninos do Manaquiri”, romance memorialista (2019). É membro do Grupo de Estudos Estratégicos Amazônicos (GEEA) do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), da Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas (Alcear), do Conselho Regional de Economia (Corecon/AM), do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas (IGHA) e articulista econômico do Portalamazonia.com.

A obra tem importantes personalidades que comentam sobre o conteúdo do livro, mas ao mesmo tempo exaltam o currículo do autor, como o empresário Jaime Benchimol que fez a apresentação. O prefácio foi elaborado pelo professor da Faculdade de Estudos Sociais, Rodemarck Castello Branco. Já na contra capa, o reitor da Ufam, Sylvio Puga, comenta a importância da obra e sua referência para a compreensão da economia amazonense e, na orelha da obra, o diretor da Edua, professor Sérgio Freire, dispõe sobre o orgulho da Editora da Ufam em participar do processo de distribuição de tão importante obra sobre economia.

“A Editora da Universidade Federal do Amazonas (Edua) se sente orgulhosa em fazer parte desse processo de distribuição de um conhecimento vasto, robusto e necessário para todos aqueles que se interessam pelo assunto, sempre urgente, da economia do estado do Amazonas”, destacou o diretor da Edua, professor Sérgio Freire.

O empresário Jaime Benchimol afirmou que o escritor faz uma análise do passado até o momento atual da economia amazonense e estabelece uma visão clara do futuro econômico da região.

“Em raros momentos da nossa história precisamos tanto quanto hoje de uma análise da economia passada do Amazonas e de uma visão clara para o nosso futuro. Foi com a percepção dessa necessidade que o economista Osíris Silva produziu este livro que preenche um espaço essencial na avaliação das atividades econômicas do nosso passado, desde o apogeu do ‘Ciclo da Borracha’, até a prosperidade criada pela Zona Franca de Manaus, cujo modelo se encontra ameaçado e em declínio. O conhecimento do nosso passado nos ajuda a compreender os desafios presentes e a avaliar nossas alternativas para projetar um novo futuro”, disse o empresário.

O professor do curso de Economia da Faculdade de Estudos Sociais da Ufam, Rodemarck Castello Branco, ressaltou a importância da obra como referencial na interpretação de nossa economia.

“Na narrativa e interpretação histórica da economia amazonense e dos entrelaçamentos com a economia nacional e a internacional está o mérito deste livro de Osíris Messias Araújo da Silva. Mais do que analisar o passado, ele permite refletir sobre o futuro. Não apenas apresenta visão abrangente do desenvolvimento amazônico, ao descortinar o passado, mas aborda as novas oportunidades latentes para inserção competitiva da região na nova economia mundial”, ressaltou o professor.

“A obra de Osíris Silva é de uma importância múltipla. Primeiramente porque aborda a Zona Franca de Manaus de uma perspectiva crítica e profunda, fazendo uma análise necessária do modelo, base da economia do estado do Amazonas. Em segundo lugar, ao fazer o que se propõe, preenche uma lacuna sobre o tema, que há muito requer uma atualização por parte de quem de fato vive a questão e compreende sobre o assunto. Osíris Silva está mais do que autorizado a ocupar esse lugar. O autor não só faz um belo trabalho de recuperação da memória econômica do Estado, mas toma posição propositiva no encaminhamento de alternativas. Descrever é sempre um trabalho árduo e respeitável”, disse o reitor da Ufam, Sylvio Puga.

O autor afirmou que é fundamental o enaltecimento da história memorialística. 

“A sociedade moderna é complexa, porém, em linhas gerais, distanciada dos princípios que a movem funcionalmente e a conduzem ao porvir. No Amazonas, essa contextualização assume papel de maior relevância face à grande dose de ignorância que se abate sobre nossa história em relação aos fenômenos econômicos, sociais e políticos que estruturaram a formação do Estado, integrante de uma biota ímpar, incomparável em relação à geopolítica mundial: a Amazônia. Nesse sentido, é fundamental o enaltecimento da história memorialística como meio de potencializar o presente e maximizar a percepção do futuro visando melhor entender a complexidade do mundo em que habitamos”, afirmou Osiris Silva.

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