44ª Expoagro encerrada neste domingo

Na edição 2022, o evento contou com mais de 400 expositores e uma programação de atividades, que incluiu apresentações culturais, capacitações, parque de diversão, rodeio, estandes para produtores do interior, além da realização do III Seminário de Bioeconomia do Amazonas.

O secretário da Produção Rural do Amazonas, Petrúcio de Magalhães Júnior, em nome do governador Wilson Lima, que, por motivo de impedimento da lei eleitoral não pôde comparecer pessoalmente ao evento, comandou a abertura da 44ª Exposição Agropecuária do Amazonas (Expoagro) no último domingo, 28, encerrada ontem, 4 de setembro, no Kartódromo da Vila Olímpica. 

A programação foi organizada e coordenada pela Sepror e suas vinculadas: Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), Agência de Defesa Agropecuária (Adaf) e Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS). Contou ainda com as parcerias da Prefeitura Municipal de Manaus, Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Amazonas (Sebrae/AM), Organização das Cooperativas do Brasil (OCB/AM), Federação da Agricultura e Pecuária do Amazonas (Faea-Am), Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado Amazonas (Fetagri) e Secretaria de Desenvolvimento e Gestão Estratégica do Amazonas (Sedecti).

Mesmo interrompida durante seis anos, segundo Magalhães Júnior, “a Expoagro foi resgatada pelo governo do Estado em 2019”. Na edição 2022, o evento contou com mais de 400 expositores e uma programação de atividades, que incluiu apresentações culturais, capacitações, parque de diversão, rodeio, estandes para produtores do interior, além da realização do III Seminário de Bioeconomia do Amazonas. Estima-se tenha gerado além de R$ 150 milhões em negócios e um fluxo superior a 400 mil visitantes. 

Foto: João Viana/Semcom Manaus

Na oportunidade, foram homenageados vinte produtores como “reconhecimento do governo amazonense pela contribuição prestada ao setor primário do Estado”. O titular da Sepror destacou que o projeto das instalações definitivas da Expoagro, localizadas no Km 02, da Rodovia BR-174, Manaus-Boa Vista, desenvolvido pela Secretaria de Infraestrutura do Estado, foi concebido como parque multiuso destinado a grandes eventos. Será dotado de amplas áreas de estacionamento e unidades de demonstração dos produtores. De acordo com Magalhães Júnior, “a 45ª Expoagro, em 2023, já será realizada em suas moderníssimas e definitivas instalações”, adiantou.

Uma novidade na Expoagro deste ano foi a participação da Companhia de Desenvolvimento do Estado do Amazonas (Ciama), que, em parceria com a Prefeitura de Rio Preto da Eva, na semana que antecedeu a XXII Feira da Laranja, em agosto passado, levou o curso Delícias da Laranja para profissionais que já trabalhavam no segmento alimentar e também para novos empreendedores. Segundo o titular da Ciama, engenheiro Aluizio Barbosa, “o curso foi um sucesso e capacitou 56 pessoas que aprenderam a produzir iguarias como casquinha de laranja cristalizada, brigadeiro, biscoitos, cupcake (batizado de cabôqueique), vários tipos de bolos e pudins, creme, geleia, rocambole e muitas outras delícias como arroz, filé e pato na laranja, também comercializados na Expoagro”.

A presidente em exercício da Fetagri, Rosamy Tenório, salientou que “a Expoagro é muito importante devido a nossa cultura voltada à agricultura familiar, que vem lutando há muitos anos por políticas públicas, hoje concretizadas em parceria com o governo do Amazonas, em especial com a Sepror e Idam, somando esforços com muito trabalho na agricultura para expormos nossa produção e demonstrar o quanto é forte o setor”. Para Muni Lourenço Júnior, presidente da FAEA-AM, “a Expoagro é o evento anual mais importante do setor rural amazonense. Ao longo de suas edições vem mostrando a força e o potencial do agro em nosso Estado, principalmente a partir dos milhões de reais em agronegócios gerados na Exposição”. O evento, por outro lado, acrescentou, “viabiliza o acesso mais direto dos produtores rurais às linhas de crédito; promove o melhoramento genético animal; fomenta a adoção de novas tecnologias; mantém vivas as tradições rurais e promove a conexão do campo com a cidade”. 

Sobre o autor

Osíris M. Araújo da Silva é economista, escritor, membro do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas (IGHA), da Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas (ALCEAR), do Grupo de Estudos Estratégicos Amazônicos (GEEA/INPA) e do Conselho Regional de Economia do Amazonas (CORECON-AM).

*O conteúdo é de responsabilidade do colunista


Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Pará perde Mestre Laurentino; artista completaria 99 anos em janeiro de 2025

Natural da cidade de Ponta de Pedras, na Ilha do Marajó, ele era conhecido como o roqueiro mais antigo do Brasil.

Leia também

Publicidade