6 atrativos turísticos símbolos da história de Belém

Dos monumentos coloniais aos museus, existem diversos lugares para mergulhar na rica história da capital paraense.

Belém, também conhecida como a cidade das mangueiras, é um lugar rico em história e cultura, oferecendo aos visitantes uma jornada fascinante pelo passado. Dos monumentos coloniais aos museus informativos, existem diversos lugares para mergulhar na rica história da região. 


O Portal Amazônia reuniu alguns destinos populares imperdíveis para quem busca entender a história de Belém. Confira:

Basílica de Nazaré 

Construída no final do século XIX, a Basílica de Nazaré é um ícone religioso e arquitetônico. Além de sua impressionante estrutura, ela abriga a imagem de Nossa Senhora de Nazaré, padroeira da Amazônia. Os visitantes podem admirar a grandiosidade da igreja e mergulhar na devoção religiosa que desempenha um papel fundamental na história local.

O templo está localizado na Avenida Nª Sra. de Nazaré, n° 1300 – Nazaré. Já o funcionamento da igreja acontece de segunda a sexta-feira, das 6h às 20h; quarta, das 6h às 21h; aos sábados, 6h às 19h; e aos domingos, 6h às 13h e de 15h às 21h.

Foto: Reprodução/Agência Pará

Forte do Presépio

Construído pelos portugueses no século XVII, o Forte do Presépio é o marco zero da cidade. Originalmente construído para proteger a região contra invasões estrangeiras, hoje abriga o Museu do Encontro, exibindo artefatos históricos e contando a história das lutas e conquistas que moldaram Belém.

O acervo pertencente ao museu é formado por diferentes artefatos, como material lítico, cerâmicas marajoara e tapajônica, além da coleção de muiraquitãs, provenientes de vários sítios arqueológicos. Destaca-se em seu acervo a cultura material proveniente do próprio sítio histórico e seu entorno, bem como artefatos e fotos de alguns grupos indígenas contemporâneos.

O Museu esta localizado na Praça Dom Frei Caetano Brandão, sn – Complexo Feliz Lusitânia. O espaço funciona de terça-feira a domingo, de 9h às 17h, fecha às segundas-feiras.

Foto: Divulgação/Agência Pará

Mangal das Garças

Um oásis verdejante no coração da cidade, o Mangal das Garças oferece uma experiência única, unindo natureza e história. Além da flora exuberante, o local abriga o Memorial Amazônico, onde os visitantes podem explorar exposições que destacam a diversidade cultural e ambiental da região.

Fundado em 12 de janeiro de 2005, o Parque Zoobotânico Mangal das Garças tornou-se referência em conservação e educação ambiental. O espaço se originou no centro histórico de Belém, após o Arsenal da Marinha ceder 40.000 m² de um terreno não utilizado, que foi revitalizado e se transformou numa das maiores representações da fauna e flora amazônica. Diretamente conectado com o ambiente urbano, uma das principais finalidades do projeto de criação do Mangal das Garças era despertar a população local para toda a riqueza de nosso patrimônio ambiental.

O parque já recebeu sete premiações do site Travellers’ Choice, site especializado em viagens e pontos turísticos que recebem avaliações dos visitantes. Estas premiações ocorreram nos anos de 2014, 2015, 2016, 2017, 2018, 2020 e 2021.

“O Mangal das Garças é uma unidade de conservação consagrada pelo povo paraense, por ser uma síntese da nossa bela fauna e flora amazônica, pelo trabalho de educação ambiental e incentivo à sustentabilidade. Me sinto orgulhoso de fazer parte deste projeto”, constata José Xerfan, gerente do Mangal das Garças.

O Mangal fica localizado na Rua Carneiro da Rocha, sn, no bairro da Cidade Velha. O complexo funciona de terça-feira a domingo, das 8h às 18h, com entrada franca. A visita a alguns espaços tem taxa de pagamento.

Foto: Beatriz Santos/Pará 2000

Museu Paraense Emílio Goeldi

Fundado em 1866, o Museu Paraense Emílio Goeldi é um dos mais antigos do Brasil. Com uma vasta coleção de artefatos arqueológicos, botânicos e zoológicos, o museu proporciona uma visão abrangente da Amazônia ao longo dos séculos. Uma visita educativa e enriquecedora para aqueles que desejam entender a rica biodiversidade e a interação humana na região.

A partir de janeiro de 2024, o Museu Paraense Emílio Goeldi adota um horário reduzido para a visitação pública no Parque Zoobotânico. A alteração temporária é uma atitude preventiva em virtude do período do inverno amazônico, caracterizado por fortes chuvas na região.

O Parque Zoobotânico do Museu Goeldi mantém um conjunto expressivo de árvores amazônicas, atualmente são 500 exemplares de um total de 3 mil plantas, e algumas delas são centenárias.

A redução temporária de visitação no período de ocorrência de fortes chuvas é uma medida para garantir a segurança de nossos visitantes, evitando assim possíveis acidentes decorrentes de quedas de galhos durante as chuvas intensas. Além disso, os pontos de alagamento que surgem com as chuvas podem comprometer a visitação, prejudicando a experiência dos nossos visitantes.

A direção do Museu Emílio Goeldi ressalta que a mudança no horário da visita ao Parque Zoobotânico é temporária, válida apenas para o período do inverno amazônico. Ou seja, os visitantes do Museu Goeldi devem ficar atentos ao horário de funcionamento da bilheteria nos meses de janeiro, fevereiro, março, abril e maio, pois a bilheteria e os portões ficarão abertos das 9h às 13h. Qualquer dúvida, acesse o portal da instituição.

Foto: Reprodução/Museu Paraense Emilio Goeldi

Theatro da Paz 

O Theatro da Paz foi fundado em 15 de fevereiro de 1878, durante o período áureo do Ciclo da Borracha, quando ocorreu um grande crescimento econômico na região amazônica. Mas, apesar desse progresso, a cidade ainda não possuía um teatro de grande porte, capaz de receber espetáculos do gênero lírico.

Buscando satisfazer o anseio da sociedade da época, o governo da província contrata o engenheiro militar José Tibúrcio de Magalhães que dá início ao projeto arquitetônico inspirado no Teatro Scala de Milão (Itália). Foi a primeira casa de espetáculos construída na Amazônia e tem características grandiosas: 1.100 lugares (hoje com 900), acústica perfeita, lustres de cristal, piso em mosaico de madeiras nobres, afrescos nas paredes e teto, dezenas de obras de arte, gradis e outros elementos decorativos revestidos com folhas de ouro.

O Theatro da Paz está localizado na Avenida da Paz, Praça da República, S/N – Campina. Atualmente, é o maior Teatro da Região Norte e um dos mais luxuosos do Brasil. Com cerca de 130 anos de história, é considerado um dos Teatros-Monumentos do País.  

Foto: Marcos Santos/Ag. Pará

Parque Cemitério Soledade 

Já pensou em caminhar por um cemitério e conhecer a história de um determinado local? Em Belém, isso é possível. No Parque Cemitério Soledade, o visitante consegue passear através da memória da capital paraense. Aberto no dia 11 de janeiro de 2022, o Soledade passou a ser a primeira experiência de Parque Cemitério. Dessa forma, tornou-se um marco na modernização dos espaços culturais e turísticos do Pará.

O cemitério foi restaurado pela Secretaria de Estado de Cultura (Secult), em parceria com o Laboratório de Conservação, Restauração e Reabilitação da Universidade Federal do Pará (Lacore/UFPA). As obras receberam um investimento de aproximadamente R$16 milhões e geraram cerca de 350 empregos.

Com influências do romantismo, neoclássico, neogótico e neobarroco, em 1964 o cemitério foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como patrimônio arquitetônico, urbanístico e paisagístico. Foi o primeiro tombamento de um cemitério no Brasil. Em mais de 170 anos de existência, foram sepultadas mais de 30 mil pessoas, em grande parte vítimas das epidemias de febre amarela e cólera, que marcaram o século XX.

O Parque possibilita múltiplos usos para o culto religioso, passeio, pesquisa, educação patrimonial, entre outros. A segunda etapa de restauração será realizada com o investimento de R$7 milhões do Iphan, repassados ao Lacore/UFPA. Esta etapa engloba o restauro de 150 túmulos, mausoléus e remanescentes de duas irmandades do cemitério, situados em uma área que concentra túmulos de grande envergadura.

As visitações estão abertas de quinta-feira a domingo, das 9h às 17h. 

Foto: Marcelo Seabra/Agência Pará

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