Um dos ícones do museu é o Centro de Documentação Histórica de Rondônia, que existe de 1981 e é um espaço destinado a preservação e manutenção de documentos de interesse histórico, de valor permanente.
O Museu da Memória Rondoniense (Mero) possui o maior acervo do Estado de Rondônia com artefatos arqueológicos, geológicos e paleontológicos, além de um Centro de Documentação que resgata a História e a identidade dos rondonienses a partir de documentos e jornais antigos. Exposições artísticas também fazem parte da programação pública do museu anualmente.
Localizado no antigo Palácio do Governo, na região central de Porto Velho – em frente ao Mercado Cultural -, o museu reabriu as portas este ano após dois anos fechadas em função da pandemia de Covid-19 e reformas.
Um dos ícones do museu é o Centro de Documentação Histórica de Rondônia, que existe de 1981 e é um espaço destinado a preservação e manutenção de documentos de interesse histórico, de valor permanente. Seu acervo é formado por livros sobre a região e pelos jornais Alto Madeira, O Guaporé, A Tribuna e o Estadão do Norte, além de revistas e cadernos referentes a Rondônia. Nele há reunidos mais 10 mil obras entre fotos, negativos, mapas, plantas, cartas, jornais, livros e memórias.
Obras raras, com mais de 100 anos, contam o processo histórico de Rondônia e região, como uma coleção de documentos da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, por sua representatividade histórico-cultural. O centro de documentação mudou para o Museu da Memória Rondoniense desde fevereiro de 2016.
Os acervos, documentos e obras estão disponíveis para consulta e pesquisa ao público geral. Pesquisadores e estudantes podem realizar suas buscas nos acervos e no Centro de Documentação Histórica, sendo necessário preencher um formulário online, para que possa receber as orientações de agendamento e procedimentos no local.
A responsável pelo núcleo de educação patrimonial e cultura do Museu, Andressa Oliveira, comenta que muita gente pensa que o museu “é apenas um espaço expositivo”.
“Conceitos de conservação do acervo, de educação patrimonial que mostra a importância que isso aqui tem para todo mundo… É apresentar o nosso trabalho para que as pessoas possam entender a importância dele e possam se sentir pertencentes para ocupar esses espaços”,
destacou, convidando o público a conhecer todos os espaços do museu.
De acordo com informações do Governo de Rondônia, a entrada no Museu é gratuita, é permitido fotografar e filmar para fins não comerciais, pessoas com deficiência podem requerer assistência à equipe e não é permitida a entrada de animais (exceto cão-guia).
O espaço está aberto de segunda a sexta, das 9h às 17h, sem fechar para almoço, nos dias da semana. O visitante pode conhecer o museu por conta própria ou solicitar o acompanhamento de um mediador. Para visitação em grupo é necessário o agendamento prévio pelo e-mail agendamento.mero@funcer.ro.gov.br.
*Com informações da matéria escrita por Loide Gonçalves, estagiária do g1 Rondônia (sob supervisão de Ana Kézia Gomes e Thais Nauara)