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Sábado, 20 Abril 2024

Com 114 anos, conheça a história do Pavilhão Universal

Nova 'morada' do Pavilhão Universal. Foto:  Reprodução/Governo do Amazonas

É possível um prédio mudar de lugar? É sim. Em Manaus, por exemplo, o Pavilhão Universal foi transferido três vezes no intuito de preservar a história de Manaus. A última troca de local  aconteceu em 2019 durante os festejos dos 350 anos de Manaus. Na época, a estrutura mudou da Praça Tenreiro Aranha para a Praça Adalberto Vale

A história do Pavilhão Universal inicia em 1909, quando o superintendente Agnello Bittencourt, por meio da Lei Municipal 588, de 27 de novembro, recebeu autorização para fazer concessão da área do jardim da então Praça do Commercio, localizada no Centro de Manaus. Na época, uma equipe plantou palmeiras reais para que nelas se edificasse um chalé de ferro.

A estrutura do Pavilhão Universal em seus primeiros anos de fundação. Foto: Instituto Durango Duarte/Reprodução

Com o acordo firmado com José Avelino Menezes Cardoso, foi autorizado construir um quiosque como estabelecimento comercial, com base de oito metros quadrados, para explorá-lo, pelo prazo de vinte anos. No entanto, o chalé, denominado Pavilhão Universal, foi construído dois anos mais tarde, sendo inaugurado em 12 de outubro de 1912.

O jardim ali existente foi então remodelado pela Prefeitura, porém, coube ao concessionário do quiosque a sua manutenção. O local recebeu uma área com grama inglesa, com trevos de várias cores, em forma de desenhos, e a plantação de roseiras, buganvílias, begônias, papoulas e outras.

No início do seu funcionamento, o então Pavilhão Universal possuía três áreas distintas. No térreo funcionava o bar, com mesas de mármore e cadeiras de palhinha, o sub solo e o andar de cima eram reservados aos jogos de salão. Em 1975, por conta das obras de pavimentação realizadas nessa área, o jardim foi destruído.

Nova 'morada' do Pavilhão Universal. Foto: Reprodução/Governo do Amazonas

Mudanças 

Quanto ao Pavilhão Universal, teve sua transferência para a, hoje extinta, Praça Ribeiro da Cunha, na rua Silva Ramos, Centro. Em seguida, a estrutura foi enviada para a Tenreiro Aranha e, o último local foi a Praça Adalberto Vale. Todas as peças metálicas são originais e foram desmontadas, tratadas e remontadas na nova localização. A cobertura possui forma de escama de peixe.

Atualmente, o espaço, é um Centro de Atendimento ao Turista (CAT), administrado pela então Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), e está instalado na Praça Adalberto Vale. 

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