De acordo com a corporação, após montar madeireiras de fachada, com eventual uso de “laranjas”, engenheiros florestais e empresários manipulavam os dois sistemas para vender produtos extraídos de áreas protegidas, como áreas de preservação permanente, unidades de conservação e terras indígenas. A estratégia do grupo de burlar os sistemas consistia em gerar créditos dos produtos e transferi-los a empresas localizadas em regiões de maior potencial madeireiro, a fim de maquiar sua ilegalidade.
A operação cumpre mandados de busca e apreensão nos municípios mato-grossenses de Cuiabá, Itaúba, Nova Monte Verde, Santa Carmem e Sinop. Os investigados responderão por diversos crimes contra a flora, por furto e receptação de madeira, lavagem de capitais e falsidade ideológica.