Home Blog Page 114

Rastreabilidade do pirarucu impulsiona comercialização e gera renda para comunidades na Amazônia

0

O pirarucu, o gigante da Amazônia, é uma das principais fontes de renda dos manejadores da região do Médio Solimões, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Mamirauá. Para potencializar o manejo do pescado e promover prosperidade em comunidades ribeirinhas, a Fundação Amazônia Sustentável (FAS) lança o projeto ‘Sistema de rastreabilidade: inovação e inteligência de mercado na cadeia produtiva do pirarucu da RDS Mamirauá’.

A iniciativa surge a partir da necessidade de melhorar a renda dos pescadores. Anualmente, os manejadores têm validação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que permite o início das atividades de manejo sustentável do Pirarucu. O manejo acontece por meio de monitoramento dos lagos (vigilância), atividade de inventário pesqueiro, despesca, além do beneficiamento até a etapa de comercialização. A venda é realizada tanto a compradores locais como para os frigoríficos da região.      

Um estudo realizado pela Universidade Notre Dame, em 2019, apontou diferenças nos percentuais de distribuição dos resultados econômicos oriundos da atividade de manejo do Pirarucu na RDS Mamirauá. De acordo com os dados coletados, apenas 15% dos lucros beneficiam diretamente os manejadores, enquanto 30% são destinados aos atravessadores e a maioria expressiva, 50%, fica nas mãos dos frigoríficos da região. Essa concentração desigual de ganhos na cadeia produtiva do pirarucu realça a necessidade de intervenções positivas que promovam uma distribuição mais justa dos benefícios econômicos.

A proposta do sistema de rastreabilidade foi selecionada para receber recursos da Positivo Tecnologia, por meio do Programa Prioritário de Bioeconomia (PPbio), que é coordenado pelo Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam). O objetivo do projeto é elaborar e aplicar tecnologias direcionadas aos processos de rastreabilidade de origem do produto, visando aprimoramento, inovação na gestão do negócio e plano de comercialização para inteligência de mercado.

Ao todo, serão beneficiados diretamente 55 manejadores em três comunidades (Mangueira, Catiti e Jussara) da RDS Mamirauá, com quatro vertentes:  fortalecimento da infraestrutura produtiva da cadeia do pirarucu, avanço tecnológico do território, fomento da economia local e inovação e inteligência comercial. O projeto será executado durante 18 meses.

“Foi um sonho para mim esse projeto. Torci muito para que acontecesse e agora vai acontecer. O mais importante dele é a rastreabilidade, pois vão conhecer o nosso trabalho”, declarou Dalvino Gomes da Silva, da comunidade Mangueira, do município de Fonte Boa.

A partir do projeto de rastreabilidade, os manejadores receberão treinamento em boas práticas de manejo para a contagem, monitoramento e pré-beneficiamento dos peixes. E essa capacitação vai garantir a sistematização da retirada dos peixes dos lagos e sua distribuição para a salgadeira, apoiando a digitalização do rastreio dos peixes ainda nos lagos e proporcionando digitalização dos dados e, dessa forma, contribuir para o aumento de renda de 45 famílias ribeirinhas.

Além disso, o projeto inovador pretende beneficiar também a unidade produtiva de beneficiamento da Salgadeira Cabocla do Pirarucu, situada no município de Fonte Boa (distante a 864,3 quilômetros de Manaus). Com o sistema de rastreabilidade, por meio da tecnologia blockchain – que permite  que dados e transações sejam registrados, verificados e compartilhados de maneira segura e transparente -, será possível acompanhar toda a trajetória do pescado, desde a origem até a chegada aos restaurantes e hotéis, com o objetivo de aumentar a confiabilidade de origem, segurança sanitária e proporcionar benefícios econômicos mais justos.

Foto: Rodolfo Ponguelupe

A vice-presidente do setor Macopani, Antônia da Silva Fernandes, da comunidade São Francisco da Mangueira, afirma que o projeto vai proporcionar um novo olhar de quem compra e quem vende o pirarucu, com maior valorização ao mercado. “Esse projeto é muito importante para nós, porque faz parte do manejo e vai valorizar o nosso produto. A estrutura que vai ser feita [flutuante] vai ajudar no preço do produto também, que é aquilo que vai beneficiar a cada um de nossos familiares. Além disso, é importante o rastreamento para sabermos até onde nosso produto vai chegar”, declarou Antônia.

De acordo com Wildney Mourão, gerente do Programa de Empreendedorismo e Negócios Sustentáveis da Amazônia (Pensa), o projeto visa fortalecer a capacidade empreendedora e a gestão de negócios comunitários. “O objetivo da solução tecnológica é garantir a integração dos elos produtivos da cadeia produtiva do pirarucu (da origem ao destino), possibilitando uma comercialização inteligente e, consequentemente, o aumento da renda das famílias beneficiadas com a inovação, bem como a construção de um modelo de repartição justa dos recursos econômicos”, afirma.

Cadeia produtiva

O manejo do pirarucu possibilita diferentes formas de aproveitamento. Além da comercialização da carne, seus subprodutos podem alcançar valores elevados, a partir da venda da pele do pescado, por exemplo, que resulta em couro para tecidos, sapatos, bolsas e acessórios. Dessa forma, os manejadores conseguem alcançar renda por meio de canais de comercialização. Além de promover a geração de empregos diretos e indiretos, fortalecendo ainda mais a competitividade da região no mercado de produtos derivados do pirarucu.

Ainda conforme Wildney, a rastreabilidade confere aos manejadores do pirarucu o empoderamento, por meio da tecnologia, pois permite conferir segurança e confiabilidade da origem para quem compra e melhor retorno financeiro para quem comercializa o pescado.

Produção de grãos em Rondônia na safra 2023/2024 está estimada em mais de 4 milhões de toneladas

0

Com expansão de 7,7% da área plantada, na comparação com a safra anterior, o plantio de grãos deve alcançar pouco mais de um milhão de hectares na safra 2023/2024, com produção estimada de 4,1 milhões de toneladas, 8,7% maior do que a da safra passada. A produtividade média está estimada em quatro mil quilos por hectare, 0,9% superior à obtida na safra 2022/2023. Esses e outros dados constam na 14a. edição do Informativo Agropecuário, editado pela equipe da Embrapa Rondônia.

Enquanto em Rondônia as perspectivas são de aumento da produção na safra 2023/2024, no plano nacional as estimativas indicam que a produção de grãos deve decrescer 7,6%, devendo alcançar 295,5 milhões de toneladas, com redução de 24,36 milhões de toneladas em relação à safra anterior.

“Embora a área plantada tenha aumentado 0,7%, eventos climáticos desfavoráveis, como a forte intensidade do fenômeno El Niño, com reflexos na perda de produtividade, são fatores determinantes para essa diminuição esperada da produção”, afirma o analista da Embrapa Rondônia, Calixto Rosa Neto, autor do da publicação.

O Informativo Agropecuário traz dados sobre a estimativa da safra de grãos no estado, divulgados pela Conab no oitavo levantamento da safra de grãos 2023/2024, em maio deste ano, bem como informações sobre a produção de outros produtos agropecuários, tais como café, mandioca, banana, peixes, carne e leite.

“O material reúne informações coletadas em diversas fontes de dados oficiais, que permitem o acesso aos dados de maneira agregada e suas respectivas análises. Além disso, as fontes consultadas também estão disponíveis no documento para quem desejar se aprofundar no assunto”, explica Calixto.Os dados apresentados foram obtidos de fontes secundárias, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a Emater-RO, entre outros.

Grãos

A soja continua sendo a principal cultura agrícola do estado, com área plantada de 635,5 mil hectares e produção estimada de 2,2 milhões de sacas, 9% maior do que a colhida na safra 2022/2023.

Com aumento estimado de 9% em relação à safra anterior, a produção de arroz no estado na safra 2023/2024 deverá alcançar cerca de 134 mil toneladas, em uma área plantada de 41,2 mil hectares, 10,5% superior à da safra 2022/2023. Esse aumento da área plantada e, consequentemente, da produção, pode ser explicado pelos melhores preços pagos ao produtor na safra passada.

Impulsionado por condições climáticas favoráveis, a produção de milho no estado deve apresentar crescimento de 8,7%, passando de 1,5 milhão de toneladas na safra 2022/2023 para 1,65 milhões de toneladas nesta safra. A área plantada deve crescer 9,9%, chegando aos 317,3 mil hectares.

“Temos expansão da produção de grãos, principalmente a soja, para as regiões central e norte do estado, com Porto Velho podendo assumir a posição de maior produtor dessa leguminosa em Rondônia”, aponta Calixto.

📲 Confira o canal do Portal Amazônia no WhatsApp

Quanto ao café, a diminuição da área em produção, de 60,6 mil para 53,8 mil hectares, implica na redução de 10,2% da produção estimada para esta safra, de 2,73 milhões de sacas de 60 kg de café beneficiado. A produtividade média deve ser de 50,8 sacas por hectare.

O Informativo aborda também a produção de mandioca e banana, que na safra 2024 deve ser menor para ambas as culturas, na comparação com a safra de 2023. No caso da mandioca, a produção deve recuar de 375,5 mil para 359,2 mil toneladas, 4,3% menor; já a banana deve apresentar redução de 8,2%, devendo ser produzidas nesta safra 76,9 mil toneladas, seis mil toneladas a menos do que a obtida em 2023.

Com relação à produção pecuária, o abate de bovinos em 2023 foi de 2,9 milhões de cabeças, com peso de carcaça de 726,5 mil toneladas de carne, 33,3% superior ao de mesmo período de 2022, conforme dados da pesquisa trimestral de abate de animais, do IBGE. Já o abate de suínos foi de 26.210 animais, com peso de carcaça de 1,7 mil toneladas, 70,8% maior do que o obtido em 2022.

De acordo com dados da Pesquisa Trimestral do Leite, a produção de leite no estado em 2023 foi de 564,1 milhões de litros, 10,1% maior do que o obtido em 2022.

O Valor Bruto da Produção Agropecuária de Rondônia em 2024, calculado pela equipe do Setor de Prospecção e Avaliação de Tecnologia da Embrapa Rondônia (SPAT), está estimado em 19,9 bilhões de reais, com destaque para bovinos, soja, café e milho.

As exportações de carne bovina in natura, soja e milho de Rondônia, no primeiro quadrimestre de 2024, geraram juntas receitas de US$ 925,8 milhões, com destaque para a soja, cujo volume exportado no período foi de quase 1,3 milhão de toneladas.

Inpa compõe Rede Amazônica de instituições científicas para desenvolver bioeconomia

0

Oito institutos científicos da Pan-Amazônia do Brasil, Colômbia, Peru, Bolívia e Equador unem esforços e capacidades para conservar a biodiversidade e desenvolver soluções inovadoras para a bioeconomia amazônica. Apoiada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a Rede Amazônica para Pesquisa e Inovação em Biodiversidade realizou a primeira reunião de trabalho no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), em Manaus, e contou com a presença do presidente do BID, Ilan Goldfajn.

A Rede vai integrar o Programa Amazônia Sempre do BID e receberá apoio técnico e investimento inicial de US$ 2 milhões para desenvolver programas e projetos colaborativos no bioma. A intenção é que a Rede atue em direção à bioeconomia e produza resultados que possam gerar novos negócios baseados nas plantas, animais e microrganismos da Amazônia.

“Isso vai desde as questões que envolvem, por exemplo, a indústria de alimentos e a segurança alimentar, mas também a saúde com os princípios ativos que podem ser transformados em produtos utilizados para o tratamento ou controle doenças tropicais negligenciadas”, exemplificou o diretor do Inpa, o professor Henrique Pereira, destacando que o plano de trabalho e áreas de interesse estão em construção na reunião que segue até sábado (15).

📲 Confira o canal do Portal Amazônia no WhatsApp

A Rede é formada pelas três entidades vinculadas ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI/Brasil) na Amazônia: o Inpa, o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) e o Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM).

De outros países estão envolvidos o Instituto Amazónico de Investigaciones Científicas (SINCHI/ Colômbia), Alexander von Humboldt Biological Resources Research Institute (IAVH/Colômbia), Instituto de Investigaciones de la Amazonía Peruana (IIAP/Peru), Instituto Nacional de Biodiversidad (Inabio/ Equador) e Universidad Mayor de San Andrés (UMSA/ Bolívia).

O presidente do BID destacou a importância de criar uma rede dentro da Amazônia, começando por quem já está presente na região. O dirigente enfatizou que o objetivo do banco é coordenar iniciativas e os recursos, promovendo integração com uma visão holística da região, considerando as necessidades das pessoas e comunidades locais, incluindo comunidades indígenas.

“Nós precisamos mostrar para o mundo que a floresta tem muito mais valor em pé do que desmatada”, disse Goldfajn.

“O que é sustentável não se resume apenas ao combate ao desmatamento, mas é focar e considerar as pessoas, os povos e as comunidades que moram aqui, e buscar alternativas econômicas viáveis”, completou o presidente, que esteve em Manaus para participar da 22ª Semana da Sustentabilidade.

Na visita ao Inpa, na quarta-feira (12), Goldfajn se reuniu com os representantes da Rede e teve a oportunidade de conhecer e amamentar os filhotes de peixe-boi da Amazônia, espécie ameaçada de extinção. Há quase cinco décadas o Inpa estuda a espécie, e em parceria com a Associação Amigos do Peixe-boi (Ampa), atua no resgate e reabilitação para devolver os animais à natureza.

O passeio no Bosque da Ciência contemplou a Casa da Ciência, onde foram apresentados projetos do Inpa relacionados a mudanças climáticas, como o de Observação da Torre Alta da Amazônia (ATTO/ convênio com a Alemanha), o AmazonFace (Cooperação com o Reino Unido) e o Nanorads, em convênio com a Shell, que usa aplicação de nanobiotecnologia para recuperar área degradadas usando a castanheira.

O presidente do banco estava acompanhado do representante do BID no Brasil, Morgan Doyle, o CEO do BID Invest, James Scriven, a chefe da unidade de coordenação da Amazônia, Tatiana Schor, e assessores.

Participaram da primeira reunião da Rede o diretor do Inpa, Henrique Pereira, e a coordenadora-geral de Planejamento, Administração e Gestão, Magalli Henriques; o chefe de Gabinete, Jorge Porto, a coordenadora-geral de Pesquisa, Capacitação e Extensão, Sônia Alfaia; a coordenadora substituta de Pesquisa e Pós-Graduação, representando o diretor do MPEG, Marlúcia Martins; o diretor-geral do IDSM, João Valsecchi do Amaral, e o diretor técnico-CientÍfico do IDSM, Emiliano Esterci Ramalho; a diretora-geral do SINCHI (Colômbia), Luz Marina Cárdenas; o diretor geral do Instituto Humboldt (Colômbia), Hernando García Martínez; a presidente-executiva do IIAP (Peru), Carmen Rosa García Dávila; o diretor executivo Inabio, Diego Javier Inclán Luna; e a diretora do Instituto de Ecología (Bolivia), Adriana Rico Cernohorska.

*Com informações do Inpa

Porto Velho pede ao Ministério de Minas e Energia ações preventivas para enfrentar seca em 2024

0

Porto Velho (RO) deve enfrentar mais um ano de seca severa, segundo as previsões meteorológicas, e a crise hídrica pode desencadear uma série de prejuízos econômicos e sociais, com a possibilidade em uma crise no abastecimento de combustíveis e mantimentos, que chegam até a capital via fluvial, pelo rio Madeira.

Antevendo essa questão, o prefeito Hildon Chaves encaminhou ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, um documento solicitando providências para prevenção e enfrentamento à crise hídrica.

“Em 2023, enfrentamos uma seca severa e há a previsão de que seja ainda maior neste ano, o que nos gera preocupação e a necessidade de tomarmos medidas preventivas, para minimizarmos os efeitos dessa estiagem. Uma das prioridades é a manutenção do abastecimento de combustíveis e de produtos, que são transportados pela hidrovia do Madeira. O rio muito baixo, prejudica ou impede a navegação de grandes embarcações e afeta diretamente a capital e outros municípios”, explicou o prefeito.

Leia também: Censipam alerta para possível seca mais severa em Rondônia este ano

No documento, Hildon Chaves relata que o município verificou a necessidade de prevenção e precaução em relação à detectada crise de emergência, em decorrência de extrema seca que poderá afetar sobremaneira o rio Madeira, prejudicando a navegação, geração de energia, acesso à água, alimentos e medicamentos.

Chaves alerta para a necessidade de planejamento antecipado, com a autorização para o transporte de combustível e outros produtos, seja por meio fluvial ou por rodovias, para que sejam organizadamente estocados, buscando-se mitigar problemas com a seca emergencial e iminente.

O Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) prevê que o verão amazônico de 2024 deve registrar recordes de seca e calor em Rondônia. Mas, na contramão desses números, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico mostra dados não compatíveis com a realidade verificada na região, podendo comprometer a necessidade de observância aos princípios da precaução e prevenção.

“Recebemos, com surpresa e preocupação, o entendimento recentemente manifestado pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), informando que as chuvas no início e no fim de janeiro de 2024 nas bacias das regiões Norte e Nordeste, favorecendo a melhoria das afluências nestas regiões e com isso indicou que estaria superada a situação de crise hidrológica de seca na Região Norte do País, sob o ponto de vista de disponibilidade de geração nas usinas hidrelétricas”, informa o documento ao ministro.

A Prefeitura destaca ainda que “o Censipam realizará evento, com a presença de vários representantes de diversos órgãos estatais, para tratarem de temas relacionados à pré-seca 2024, com análise e prognósticos hidrometeorológicos. É necessário que seja com urgência efetivado pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico ato de revisão para reconsideração do entendimento de inexistência de crise hídrica”.

*Com informações da Prefeitura de Porto Velho

Ministério da Educação anuncia que São Gabriel da Cachoeira terá campi da Ufam

0

A cidade de São Gabriel da Cachoeira (AM), com 23 etnias indígenas, foi selecionada pelo Ministério da Educação para receber um campi da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). O anúncio foi feito durante evento no Palácio do Planalto, dia 10 de junho, quando o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), recebeu reitores de universidades e institutos federais para tratar da liberação de recursos para as instituições.

Outras nove cidades do País também vão receber campi de federais, são elas: Rurópolis (PA); Cidade Ocidental (GO); Baturité (CE); Estância (SE); Jequié (BA); Sertânia (PE); Ipatinga (MG); São José do Rio Preto (SP); e Caxias do Sul (RS).

Os municípios foram escolhidos com o objetivo de ampliar a oferta de vagas da educação superior em regiões com baixa cobertura de matrículas públicas na educação superior.

Por meio do Novo PAC, o governo federal vai investir R$ 5,5 bilhões na consolidação e expansão da educação superior no Brasil.
Foto: Divulgação/Aleam

Por meio do Novo PAC, o governo federal vai investir R$ 5,5 bilhões na consolidação e expansão da educação superior no Brasil. Desse total, R$ 600 milhões serão para construir novos campi vinculados à universidades já existentes.

O custo da construção de cada estrutura será de R$ 60 milhões, o que inclui laboratórios, salas de aula, biblioteca, administração, restaurante e ambientação urbanística, além da aquisição de equipamentos. Os campi oferecerão seis cursos, cada, para 2.800 estudantes. Para isso, serão contratados 388 servidores por unidade.

O reitor da Ufam, Sylvio Puga, acompanhou o anúncio em Brasília e destacou a escolha de São Gabriel da Cachoeira.

“Representa atendimento de um anseio da população de São Gabriel. São 23 etnias ali representadas, também uma forte presença do Exército Brasileiro e da igreja. É um município muito estratégico para o Amazonas e para o Brasil. Portanto, com o anúncio desse campi, a universidade terá sua instalação definitiva em São Gabriel numa trajetória que começou há mais 30 anos. Atualmente temos um mestrado em funcionamento no município e sempre estivemos atuando formando pessoas em São Gabriel da Cachoeira”, disse.

Denúncias mostram que indígenas são internados em barraco de lona na TI Yanomami

0

“Não tem estrutura de internação […] Me preocupa muito”. É o que afirma a liderança Yanomami Xicão Yanomami, de 31 anos, da região do Parima, sobre um barraco de lona usado para internação de indígenas doentes no posto de saúde do local, na Terra Indígena Yanomami.

Um vídeo feito por ele e enviado à Rede Amazônica no dia 11 de junho mostra as condições precárias, onde os indígenas aparecem em redes debaixo do espaço de madeira improvisada, lona e chão batido. O local fica a poucos metros da Unidade Básica de Saúde Indígena (UBSI) do Parima.

Procurado, o Ministério da Saúde informou que “está ciente da realidade da estrutura da UBSI da região de Parima e que dentro do projeto de reestruturação das estruturas de saúde na TI Yanomami, a ela é uma das unidades consideradas como prioridade para receber adequações para melhor atender à população indígena”.

Justificou ainda que não há desassistência, visto que em território são realizados apenas os primeiros atendimentos inerentes à atenção primária de saúde e, em caso de necessidade de internação, foi garantido pelo governo federal logística suficiente para a remoção dos pacientes e tratamento em local com suporte adequado.

A unidade, segundo Xicão Yanomami, atende a indígenas que vivem em seis comunidades na região: Makabey, Xaruna, Wanapik, Kahosik, Macuxiano, Parima. Há pelo menos 10 anos os indígenas cobram melhorias no local, segundo a liderança.

“Até agora não deram resposta sobre fazer uma estrutura de hospital de internação aqui para o meu povo. Me preocupa muito, por isso eu estou fazendo esse trabalho [denúncia] para que venha alguém fazer uma estrutura para que meus parentes fiquem internados e fazer um tratamento melhor”, disse Xicão Yanomami.

No relato, Xicão afirma que o posto tem remédios para atender os indígenas, mas o que preocupa é a falta de espaço adequado para internar os pacientes.

A Terra Yanomami é o maior território indígena do Brasil em extensão territorial e enfrenta uma crise sem precedentes, com casos graves de indígenas com malária e desnutrição severa. A crise foi agravada pelo avanço do garimpo ilegal, principalmente nos últimos anos.

Além de melhorias na estrutura, o líder indígena cobrou do governo federal um técnico de laboratório fixo na unidade de saúde. Isto porque, segundo ele, os exames precisam sair da comunidade para análise, o que dificulta no diagnóstico rápido de doenças como malária e tratamento dos indígenas.

Foto: Reprodução/g1 Roraima

“O pessoal da Sesai [Secretaria Especial de Saúde Indígena] manda [técnico de laboratório], eles ficam 15 dias e voltam de novo. Fica muita gente sem fazer coleta de exame. Aqui já teve sete casos de morte de tuberculose. Isso é uma preocupação grande muito também”.

O presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena Yanomami e Ye’kuana (Condisi-YY), Júnior Hekurari Yanomami, informou que acompanha a situação junto à Secretaria e Distrito Sanitário Especial Indígena (Sesai) e informou que está na lista de prioridades a construção de um local de internação no posto do Parima.

Terra Yanomami

O território está em emergência sanitária na saúde desde janeiro do ano passado. A medida foi decretada pelo governo federal para levar atendimento de saúde aos indígenas e também para retirar garimpeiros da região.

Mesmo com o enfrentamento, um ano após o governo decretar emergência, o garimpo ilegal e a crise humanitária permanecem na região.

O Ministério dos Povos Indígenas (MPI) estima que cerca de sete mil garimpeiros ilegais continuam em atividade no território. O número de invasores diminuiu 65% em um ano, se comparado ao início das operações do governo federal, quando havia 20 mil invasores no território.

*Por Lucas Wilame e Samantha Rufino, da Rede Amazônica AP

Saiba o que foi definido no encontro entre Brasil e França no Amapá

A 13ª reunião da Comissão Mista Transfronteiriça (CMT) Brasil-França, em Macapá (AP), encerrou dia 12 de junho e, ao longo de dois dias, foram discutidos assuntos que envolvem a região de fronteira entre o Amapá e a Guiana Francesa.

O governo francês informou que vai voltar a emitir vistos em Macapá ainda no segundo semestre de 2024. Atualmente os amapaenses precisam fazer a solicitação na Embaixada da França em Brasília.

Leia também: Portal Amazônia responde: a maior fronteira da França é com o Brasil?

O governo do Amapá assinou no dia 12 um termo de cooperação para a ligação de um cabo submarino de fibra óptica de Portugal até o estado. A implementação deve acontecer em parceria com uma empresa da Guiana Francesa.

“No Brasil inteiro só tem um ponto de chegada de cabo de fibra ótica para a internet, que é em Fortaleza, no Ceará. Toda a internet por fibra ótica entra só por um lugar. Nós seremos o segundo estado a ter essa conexão com a Europa, que vai entrar pela Guiana Francesa, atravessar o Rio Oiapoque, e seguir por todo o estado”, informou Clécio Luís, governador do Amapá.

Outro assunto destacado foi a conclusão da pavimentação da BR-156, no trecho entre Calçoene e Oiapoque. Área tem cerca de 110 quilômetros e vai receber investimento de R$ 600 milhões.

De acordo com o governo do Amapá, o contrato com a empresa vencedora da licitação para as obras será assinado no mês de julho.

Novos horários da Ponte Binacional

Os horários de travessia na Ponte Binacional, que liga Oiapoque, no Amapá, à São Jorge, na Guiana Francesa, funcionará durante todos os dias da semana, das 7h às 19h, e nos feriados. Antes a travessia era permitida das 8h às 12h e 14h às 18h.

Comissão Mista Transfronteiriça Brasil-França, em Macapá. Foto: Divulgação/GEA

Sobre a comissão

A fronteira do Amapá com a Guiana Francesa possui uma população estimada em 32 mil habitantes, sendo 26,6 mil pessoas só em Oiapoque, no extremo norte do Amapá, e aproximadamente 3 mil em Saint Georges, ambos divididos pelo Rio Oiapoque e interligados pela Ponte Binacional.

A Guiana Francesa é um departamento ultramarino da França com uma população total estimada em 296.711 e tem como principais atividades econômicas a agricultura, o turismo e a pesca. Para tratar das relações transfronteiriças, foi criada a CMT como parte do Acordo de Cooperação Mista, assinado em maio de 1996 e ratificado com o Plano de Ação da Parceria Estratégica, registrado e divulgado em fevereiro de 2008.

*Por Rafael Aleixo, do g1 Amapá

13 dicas do Corpo de Bombeiros do Amazonas para evitar incêndios

0

Com a aproximação do período de temperaturas mais intensas no Amazonas, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado (CBMAM) alerta a população sobre a importância de adotar medidas para evitar que os incêndios aconteçam. De acordo com dados do Centro de Operações Bombeiro Militar (Cobom), entre os meses de janeiro e maio deste ano, a corporação combateu 278 incêndios em Manaus, sendo a maioria em residências.

O comandante-geral da corporação, coronel Alexandre Freitas, destaca que as medidas preventivas vão desde cuidados para evitar incêndios em edificações até aqueles em áreas de vegetação e em veículos.

“Ao longo de todo o ano, exercemos o trabalho operacional de combate aos incêndios, mas durante o verão amazônico há uma intensificação desse tipo de ocorrência. Então, fazemos o alerta porque a grande maioria desses sinistros pode ser evitada com adoção de medidas simples, evitando a perda de bens materiais e de vidas humanas e de animais”, ressaltou coronel Alexandre Freitas.

Dados

Entre os meses de janeiro e maio deste ano, 278 incêndios foram combatidos em Manaus. Destes, 120 foram em residência, 65 foram em outras edificações como empresas e comércios, 50 em áreas de vegetação ou lixo e 43 em veículos.

Dicas para evitar incêndios em edificações

  • Não sobrecarregar tomadas de energia elétrica com muitos conectores de aparelhos;
  • Em cozinhas domésticas ou industriais, atentar para uso de óleo quente em frigideiras;
  • Quando não estiver em uso, remover o carregador de celular da tomada;
  • Fazer manutenções e limpezas regulares de aparelhos de ar condicionado;
  • ⁠Não acender vela próximo de cortinas, colchões e sofá;
  • ⁠Em churrasqueiras industriais utilizadas em restaurantes, fazer a limpeza regular do acesso de gordura;
  • ⁠Não cobrir com tapetes cabos condutores de energia de aparelhos domésticos elétricos.

Dicas para evitar incêndio em vegetação

  • Não usar fogo como agente de limpeza em terrenos;
  • ⁠Em propriedades maiores, usar técnica de Aceiro, que é fazer caminhos livres de vegetação para prevenir a passagem do fogo para área de vegetação;
  • ⁠Não queimar lixo;
  • ⁠Não jogar ponta acesa de cigarro em área de vegetação;
  • ⁠Não fazer manuseio indevido de produtos químicos de fácil combustão próximo de plantações ou área de vegetação.

*Com informações da Agência Amazonas

Estudo avalia que temperatura nas florestas tropicais está aumentando

0

As florestas tropicais em todo o mundo, até as mais conservadas, já apresentam alterações climáticas em decorrência do aquecimento global. A descoberta é de um trabalho de modelagem do microclima que analisou a temperatura média em, aproximadamente, 9 milhões de quilômetros quadrados no interior das áreas de florestas nos últimos trinta anos.

O estudo divulgado no artigo ‘Novel temperatures are already widespread beneath the world’s tropical forest canopies‘, publicado na revista Nature Climate Change, é assinado por pesquisadores brasileiros e estrangeiros, e resultou da análise de registros microclimáticos e dados pesquisa de campo em 300 mil pontos de coleta em todos os trópicos globais, incluindo Brasil, Peru, Uganda, República Democrática do Congo e Malásia.

O trabalho conta com dados de pesquisa da Rede Amazônia Sustentável (RAS), coletivo internacional multidisciplinar de pesquisa sobre a sustentabilidade dos usos da terra, que envolve mais de 30 instituições de pesquisa e é co-coordenado pela Embrapa Amazônia Oriental (PA).

O grupo de pesquisa quantificou a temperatura abaixo da copa das árvores, praticamente no chão da floresta (a 5 centímetros acima do solo), de hora em hora entre 1990 e 2019 em todas as regiões de florestas tropicais do mundo. A descoberta foi a de que o regime de temperatura nos últimos 14 anos (2005 a 2019) está fora da faixa registrada historicamente (entre 1990 a 2004).

A maioria das florestas tropicais não perturbadas não só experimentaram condições climáticas, pelo menos parcialmente, diferentes das médias históricas registradas, mas muitas delas tiveram temperaturas médias quase inteiramente novas, de acordo com os resultados da análise. Essas áreas incluem parques nacionais de importância mundial, reservas indígenas e grandes extensões de áreas ecologicamente não fragmentadas.

“Nosso estudo desafia a noção predominante de que as copas das florestas tropicais irão mitigar os impactos das mudanças climáticas e nos ajuda a entender como priorizar a conservação dessas áreas-chave da biodiversidade de forma eficaz”, afirma Alexander Lees, pesquisador da Universidade Metropolitana de Manchester (Reino Unido) e co-autor do artigo.

A temperatura é um fator importante na distribuição das espécies e na função ecológica das florestas, segundo os especialistas.

Foto: Adam Roman

A América Latina, em especial no sul da Amazônia e nos Andes, experimentou a maior mudança geral em termos de temperatura cumulativa e na temperatura média anual, faixa de temperatura média diurna e sazonalidade de temperatura. Nesse continente, do qual o bioma amazônico é parte importante, 27% da floresta não perturbada tiveram regimes totalmente novos de temperatura média anual e 31% apresentaram faixas de temperatura média diurna totalmente novas. Entre as principais causas dessa mudança estão, em nível global, a queima de combustíveis fósseis, e na Amazônia, o desmatamento e as queimadas, apontam os especialistas.

Conservar e restaurar florestas tropicais

Até recentemente, as temperaturas no interior das florestas permaneciam estáveis, o que significa que a biodiversidade presente nessas áreas evoluiu em uma estreita faixa de temperaturas. Mudanças no microclima da floresta, portanto, podem impactar diretamente a biodiversidade local e as funções ecológicas das áreas.

As florestas tropicais são os ecossistemas terrestres mais diversos do mundo, acolhendo mais de 62% das espécies de vertebrados e mais de 75% das espécies de plantas com flores, aponta o artigo.

“Essas florestas, que abrigam muitas das espécies altamente especializadas do mundo, são particularmente sensíveis até mesmo às pequenas mudanças climáticas. Para proporcionar às espécies a melhor oportunidade de se adaptar às mudanças, as florestas devem ser conservadas e protegidas frente à ação humana”, afirma Brittany Trew, pesquisadora da Universidade de Exeter (Reino Unido) e principal autora do estudo.

Foto: Vinícius Braga

As mudanças, segundo o estudo, foram mais exacerbadas nas áreas de floresta mais conservadas quando comparadas às florestas fragmentadas e florestas degradadas. “As áreas mais fragmentadas são mais ‘resistentes’ às variações climáticas”, explica Joice Ferreira, pesquisadora da Embrapa Amazônia Oriental.

Em florestas fragmentadas, especialmente na África, os pesquisadores identificaram que as mudanças climáticas afetaram pouco as temperaturas médias. Esses locais devem ser considerados refúgios climáticos e são cruciais para esforços de restauração e conservação, recomendam os especialistas. Os cientistas observaram que grandes áreas na Amazônia também são importantes refúgios climáticos.

Para Alexander Lees, além da necessidade urgente das reduções globais nas emissões de carbono, “a priorização e proteção de refúgios e a restauração de florestas altamente ameaçadas são vitais para mitigar maiores danos aos ecossistemas florestais tropicais globais”, destaca.

“Os dados do trabalho fornecem novos indícios das mudanças no clima que estão ocorrendo em escala mundial, incluindo a Amazônia. São mudanças que implicam um efeito cascata de perda da biodiversidade e aquecimento global com a perda de integridade de nossas florestas. Essas evidências, juntamente às perdas humanas que estamos vivendo, haja vista a situação do Rio Grande do Sul, nos convidam a mudar a nossa abordagem frente ao problema. É tempo de falar sobre ele amplamente em nosso dia a dia. É tempo, especialmente, de mudar nosso modo de vida e agir para resolver esse problema”, finaliza Joice Ferreira.

*O conteúdo foi originalmente publicado pela Embrapa

Chocolat Xingu 2024: festival internacional reúne produtores e empresários em Altamira 

0

O Festival Internacional do Chocolate e do Cacau de Altamira 2024 (Chocolat Xingu) reúne mais de 100 produtores de diferentes regiões de Integração do Pará este ano. São expositores, empresários, representantes de instituições pública e privada e consumidores, sobretudo os apaixonados por chocolate e outros derivados do cacau de origem. 

O evento, que teve início no dia 13 de junho e segue até o dia 16, é uma realização conjunta do governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) e da prefeitura municipal de Altamira.

📲 Confira o canal do Portal Amazônia no WhatsApp

Foto: Leandro Reis/Sedap

Desde o dia 11 de junho, Altamira começou a receber diversas caravanas de produtores de cacau e empresários do ramo de chocolate que se encontram no município para participar do evento.

Entre as produtoras que participarão da programação pela primeira vez, estão as empreendedoras do município de Santa Bárbara do Pará, Fernanda Sahaba e Ana Paula Cardoso, da ‘Bada Chocolate Finos da Amazônia’.  

O cacau produzido pelas empresárias é o híbrido, com melhoramento genético e orientação da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac). A empresa artesanal trabalha com cinco espécies e passa por todo o processo produtivo do chocolate – que vai desde a produção da muda até a barra que chega ao consumidor. 

“É nossa primeira vez aqui e a nossa expectativa é bem alta, conhecer outros produtores também, trazer nosso chocolate pra ser conhecido nesse grande festival aqui em Altamira e no estado”, comentou Fernanda.

Foto: Leandro Reis/Sedap

Para Ana Paula, a participação no festival também é uma oportunidade de mostrar o diferencial do cacau e do chocolate produzidos em Santa Bárbara. 

“Essa feira é muito importante, o nosso diferencial é a questão familiar que a gente trabalha, desde a muda. É todo um processo familiar que a gente trabalha. O nome do nosso chocolate remete à família, a nossa localização é num espaço familiar onde a gente cresceu. Então é basicamente isso, a questão familiar e de afeto que passam o diferencial ao nosso chocolate”, garantiu a empreendedora.


Foto: Leandro Reis/Sedap
Foto: Leandro Reis/Sedap

O evento acontece no Centro de Eventos Vilmar Soares e está em sua terceira edição. O trabalho é feito em parceria com uma gama de servidores de outras instituições públicas, como a Prefeitura de Altamira e órgãos do Governo do Estado que atuam em parceria com a Sedap.

A organização do evento é da MVU Promoções e Eventos. Além de renomados chefes, a programação terá a participação de especialistas de diversas partes do Brasil e de outros países.

Confira a programação completa AQUI.

*Com informações da Agência Pará