Foto: Divulgação
Com a participação de 23 artistas mulheres amazônidas, a exposição coletiva ‘Mil Marias e 18 ODS’ chega na Galeria Theodoro Braga, localizada no subsolo do Centur, na Gentil Bittencourt, bairro de Nazaré, em Belém (PA). A exposição conta com uma representação de cada um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), um conjunto de 17 metas globais + o 18º ODS da Igualdade Racial, recentemente incluído. Tais metas visam promover a paz, a justiça e a igualdade, além de garantir um futuro sustentável para todos.
As obras das artistas que vão estar expostas são de:
- Chris Marcaro,
- Dani Sá em collab com Emília Sá,
- Dannoelly Cardoso,
- Francy Botelho,
- Ireny Nunes,
- Mileide Barros,
- Julia Goulart,
- Karina Miranda,
- Laís Cabral,
- Boto Psicodélico,
- Lenu,
- Lorena Rodrigues,
- Mandie Gil,
- Mandy Modesto,
- Marta Cardoso,
- Maria Eloise Albuquerque,
- Marina Pantoja,
- Mama Quilla,
- Michelle Cunha,
- Renata Segtowick,
- Rysssa Tomé e
- Thay Petit.
Para Marta Cardoso, uma das artistas da exposição, as obras contam sobre a cooperação entre “manas”, porque as artistas paraenses da Amazônia sempre estão juntas, dividindo as mesmas dores, os mesmos desafios, para viver de arte, para se manter de pé na arte.
“As obras nos juntaram pois a gente acabou se conhecendo, criando laços. Muitas já se conheciam de outros trabalhos em colaboração, e daí quando surgiu a oportunidade de ter um espaço para expor, veio logo o desejo de puxar outras mulheres”, disse.
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A artista ainda falou sobre a parceria entre a FCP e as artistas. “A parceria veio primeiro pelo desejo de que essa exposição pudesse alcançar um público maior. Nós tivemos uma recepção muito boa no primeiro momento da mostra e aí veio o desejo para que nós pudéssemos estar no Centur, porque é um público variado, pessoas que gostam de fotografia, de cinema, de leitura, e temáticas atuais. Nós trouxemos essa proposta de uma mostra que já estava pronta, já estava feita, e nós ficamos gratamente surpresas pela abertura que nós tivemos da Fundação enxergar o potencial da relevância da temática para o momento que nós estamos vivendo”, finaliza Marta.
No contexto amazônico, esses objetivos ganham uma relevância especial, refletindo a luta das mulheres na preservação do meio ambiente, no empoderamento econômico e na promoção da justiça social. A exposição seguirá até o dia 28 de fevereiro, de segunda a sexta, das 9h às 18h. A entrada é gratuita.
*Com informações da Agência Pará