Saiba quais são os principais pontos do Relatório Anual do Desmatamento para a Amazônia

De acordo com o RAD, do Instituto MapBiomas em parceria com o Instituto Democracia e Sustentabilidade, o desmatamento no Brasil aumentou 20% no ano de 2021.

Entender as causas e consequências do desmatamento no país pode ser fundamental para criação de estratégias e cobranças do poder público na diminuição e controle do mesmo.

De acordo com Relatório Anual de Desmatamento no Brasil (RAD), do Instituto MapBiomas em parceria com o Instituto Democracia e Sustentabilidade, o desmatamento no Brasil aumentou 20% no ano de 2021.

O Portal Amazônia reuniu três pontos do relatório publicado recentemente voltados para o bioma amazônico. Confira:

Foto: Reprodução/Imazon

Amazônia e Cerrado

Amazônia e Cerrado juntos representaram 89,2% da área desmatada detectada. Quando somada à caatinga, os três biomas responderam por 96,2% das perdas. Estes são os biomas que contam com sistemas de monitoramento do desmatamento com abordagens específicas para as respectivas regiões.

Contudo, já foi iniciado, no ano de 2021, o SAD Mata Atlântica e SAD Pantanal. A sigla SAD se refere ao Sistema de Alerta de Desmatamento do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Até então, eram utilizados dados do Global Land Analysis and Discovery (GLAD). 

Foto: Reprodução/MapBiomas

Maior índice de desmatamento

Atualmente, o Estado do Pará está em primeiro lugar no ranking de desmatamento do Brasil. Ao todo, é uma perda de 402.492 hectares, o que representa um total de 24,3% de toda área desmatada no país.

Em segundo lugar está o Amazonas, que até 2020 ocupava o quarto lugar no ranking. São 194.485 hectares desmatados, representando 11,8% do todo.

O Mato Grosso aparece em terceiro lugar com 189.880 hectares, seguido do Maranhão, com 152.098 hectares desmatados.

Foto: Reprodução/MapBiomas

Áreas de reserva legal

De acordo com o relatório, cerca de um terço de todos os alertas de queimadas no Brasil em 2021, ou seja, 33% foram registradas como Reserva Legal. O número se sobrepõe com Áreas de Preservação Permanente (APP), que chegou a 5% do total.

Confira o relatório completo


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