Especialista reforça importância do Inventário de Gases de Efeito Estufa no Polo Industrial de Manaus

O Inventário de GEE do PIM surge como uma ferramenta para compreender o impacto ambiental da região e orientar medidas sustentáveis para o setor industrial.

Foto: Diego Oliveira/Portal Amazônia

A segunda edição do Fórum ESG Amazônia em Manaus (AM), realizada nesta sexta-feira (21), reúne especialistas com o objetivo de discutir pautas voltadas para a agenda ESG (ambiental, social e de governança) e tendências e desafios para a sustentabilidade corporativa na região.

O Polo Industrial de Manaus (PIM) é um dos principais complexos industriais do Brasil, desempenhando um papel essencial na economia nacional. No entanto, a crescente preocupação ambiental tem colocado em evidência a necessidade de monitoramento e redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) provenientes de suas atividades. O Inventário de GEE do PIM surge como uma ferramenta para compreender o impacto ambiental da região e orientar medidas sustentáveis para o setor industrial.

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Na segunda edição do Fórum ESG Amazônia, o especialista Paulo Araújo abordou a importância da elaboração do Inventário de GEE no PIM. Segundo ele, esse levantamento é fundamental para medir a pegada de carbono das indústrias e identificar oportunidades para reduzir emissões e minimizar impactos ambientais.

De acordo com Araújo, o inventário de GEE é um diagnóstico detalhado e o processo envolve a coleta de dados sobre consumo de combustíveis e outras fontes de emissão de gases do efeito estufa, permitindo a quantificação desses impactos e a definição de estratégias de redução.

“Fazemos essa quantificação, entendemos as áreas prioritárias para serem trabalhadas e buscamos formas de reduzir essas emissões, reforçando o compromisso da organização com as mudanças climáticas”, explicou Araújo.

Araújo falou abordou o Inventário de Gases de Efeito Estufa (GEE) no Polo Industrial de Manaus. Foto: Diego Oliveira/Portal Amazônia

O especialista destacou que a Amazônia, por sua relevância ecológica, carrega um compromisso ainda maior com a sustentabilidade.

“Por ser Amazônia, já temos um selo de responsabilidade ambiental. Mas, dentro dessa obrigação adicional, surgem diversos desafios. Precisamos de muita energia e comprometimento para resolvê-los e colocar todos os agentes envolvidos no mesmo patamar de contribuição climática”, ressaltou.

A implementação do inventário de GEE não beneficia apenas as indústrias. Segundo Araújo, toda a sociedade pode se engajar na redução de impactos ambientais: “se cada empresa e cada cidadão fizer sua parte, buscando reduzir o desperdício, reciclando e otimizando o consumo de combustíveis, podemos atingir as metas de redução de emissões e mitigar as mudanças climáticas”.

O evento reforçou a necessidade de compromissos ambientais sólidos no setor industrial e destacou o papel fundamental do Polo Industrial de Manaus na transição para uma economia mais sustentável.

O II Fórum ESG Amazônia é realizado pelo Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM) e pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA). Além das discussões, o evento apresenta cases de implementação do ESG por empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM), associadas ao CIEAM, destacando ações que promovem inovação e responsabilidade ambiental e social.

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