COP 30: Leia a Carta de Belém na íntegra; documento reúne contribuições para a agenda climática

A Carta de Belém foi lançada durante o evento Conexões Amazônicas: Ciência em Rede para a COP30, entre 22 e 26 de setembro de 2025

A Carta de Belém reúne contribuições para a agenda climática. Foto: Reprodução

A Carta de Belém, lançada durante o evento Conexões Amazônicas: Ciência em Rede para a COP30, realizado entre 22 e 26 de setembro de 2025, na Universidade Federal do Pará (UFPA). O documento reúne as principais contribuições técnico-científicas, sociais e políticas das redes amazônicas para enfrentar a crise climática e orientar a atuação do Brasil na Conferência das Partes (COP30), que ocorrerá em Belém em 2025.

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A Carta de Belém foi lançada durante o evento Conexões Amazônicas
A Carta de Belém foi lançada durante o evento Conexões Amazônicas: Ciência em Rede para a COP30. Foto: Divulgação

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Elaborada de forma colaborativa por universidades, redes de pesquisa, comunidades tradicionais, gestores públicos e parceiros internacionais, a Carta apresenta uma narrativa potente que reafirma a Amazônia como sujeito ativo da transformação climática global, propondo caminhos concretos para políticas públicas e compromissos nacionais e internacionais.

A construção da Carta

O reitor da Unifesspa, Prof. Dr. Francisco Ribeiro, participou ativamente do processo de elaboração da Carta, representando a rede ANDIFES Norte, que reúne as 11 universidades federais da Amazônia. Francisco ressalta a importância estratégica das instituições de ensino superior da região na produção de conhecimento e na formulação de políticas públicas climáticas.

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Unifesspa participou ativamente do processo de construção do documento, que será referência para políticas públicas e compromissos nacionais e internacionais. Foto: Unifesspa

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“De Manaus a Belém, vimos nascer uma narrativa que é, ao mesmo tempo, científica e política, técnica e social. Uma narrativa que reafirma a Amazônia como sujeito ativo da transformação climática global”, afirmou o reitor.

A professora Ananza Mara Rabello, da Faculdade de Educação do Campo (Fecampo), também esteve presente no evento, representando a Unifesspa como pesquisadora integrante da rede por meio do Programa de Pesquisa em Biodiversidade da Amazônia Oriental (PPBio-AmOr) e do Programa de Pesquisas Ecológicas de Longa Duração da Amazônia Oriental (PELD-AmOr).

Ela integrou o grupo de cerca de 120 pesquisadores de diferentes instituições que contribuíram para a elaboração da Carta, reforçando o papel coletivo e colaborativo do processo.

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A Carta de Belém representa um posicionamento coletivo da ciência amazônica frente à crise climática e propõe caminhos para transformar conhecimento em ação. Foto: Divulgação

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Segundo Ananza, o evento foi fundamental para conectar ações de pesquisa em sociobiodiversidade desenvolvidas em todos os estados da região Norte, fortalecendo vínculos e estimulando o engajamento científico na Amazônia Legal.

“Fico muito feliz por ter representado a Unifesspa em uma rede colaborativa de pesquisa em sociobiodiversidade que busca superar desafios e garantir parcerias, consolidação e continuidade dessas pesquisas na Amazônia”, destacou a professora.

Um marco para a COP30

A Carta de Belém representa um posicionamento coletivo da ciência amazônica frente à crise climática e propõe caminhos para transformar conhecimento em ação. O documento está estruturado em eixos temáticos que incluem sociobiodiversidade, transição energética, governança climática, valorização dos saberes locais e financiamento contínuo para pesquisas, entre outros temas fundamentais.

Carta de Belém

Sua leitura integral é essencial para compreender a dimensão técnica, política e simbólica da contribuição amazônica para a COP30. A Carta será um instrumento estratégico para universidades, governos e organizações da sociedade civil na defesa de uma agenda climática justa, participativa e baseada em ciência. Leia a carta completa abaixo:

*Com informação da Unifesspa

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