Foto: Reprodução/Agência Andina
Os anúncios do fenômeno La Niña na costa peruana são diluídos. A Organização Nacional de Estudos do Fenômeno ‘El Niño’ (ENFEN) informou que o sistema de alerta permanece ‘Não Ativo’ e que esta situação poderá continuar até agosto deste ano.
Da mesma forma, a ENFEN indica que é “improvável” que o fenômeno conhecido como La Niña ocorra na parte central do Oceano Pacífico nos próximos meses.
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No mesmo documento, a agência aponta que “no Pacífico central, as condições de frio fraco são mais prováveis até fevereiro de 2025, seguidas de condições neutras até agosto deste ano”. Nesse sentido, a ENFEN considera “improvável que um evento La Niña se consolide nos próximos meses”.
A organização explica a este respeito que é mais provável que “a condição neutra continue, por enquanto, até agosto de 2025”.
Condições “neutras”
Relativamente às chuvas, a ENFEN salienta que “é mais provável que ocorram condições normais a abaixo do normal nas terras altas ocidentais do norte e abaixo do normal na costa norte”.
Chuvas acima do normal provavelmente ocorrerão nas montanhas do centro e sul do país. Da mesma forma, afirma-se que o caudal nos rios da zona centro e sul será “normal e acima do normal”.
Na contramão, a zona norte do país, especificamente nos rios Piura e Chira, “predominariam fluxos muito abaixo do normal e abaixo do normal”.

Neste sentido, recomenda-se que as autoridades e a população “tenham em conta os cenários de risco baseados tanto nos avisos meteorológicos como nas previsões sazonais” para que tomem as medidas correspondentes para reduzir o risco de catástrofes “em caso de mudanças bruscas de condições oceânico-atmosféricas, principalmente na costa norte”.
Recursos pesqueiros
O comunicado refere ainda que os processos de maturação e desova dos indicadores reprodutivos continuarão a apresentar um aumento “de acordo com o seu padrão histórico”.
Espécies como o carapau, a cavala e o bonito aumentarão a sua disponibilidade “de acordo com a sua sazonalidade”.

Relativamente à pescada, prevê-se que a sua disponibilidade continue, maioritariamente com exemplares inferiores a 28 centímetros.
*Com informações da Agência Andina