Metro Cúbico
Nos primeiros anos de atividade, a livraria tinha como especialidade a área de engenharia civil e ficou conhecida como Metro Cúbico, ou “M³”, em referência ao nome de José Maria Monteiro Mendes. Foi inaugurada em 17 de março de 1975.
Com o passar do tempo, a livraria passou a diversificar as áreas de conhecimento além da engenharia e a abranger livros de áreas como medicina, didáticos, literatura juvenil e ciências humanas e também acabou mudando para o nome fantasia Livraria Nacional.
Ela também foi a primeira livraria do Norte a criar filiais fora do Estado de origem. Na década de 1980 foram instaladas filiais em Rondônia e no Acre, porém não deram certo.
“O mercado era estreito, o retorno financeiro não compensava o investimento de capital. O próprio mercado livreiro de Manaus ainda era pequeno. As dificuldades não desanimaram os irmãos José Maria, João e Paulo Mendes”, comenta Ubiratan Machado, autor do livro ‘Pequeno Guia Histórico das Livrarias Brasileiras’, sobre a empreitada.
Mudanças
Em seu primeiro ano, a Livraria Nacional funcionava em um prédio alugado na Rua Alexandre Amorim, n° 177, bairro de Aparecida. Depois, mudou-se para a Rua 10 de Julho, no Centro, onde permaneceu até 1988. E em agosto de 1988 passou a localizar em sua sede atual, na rua 24 de Maio, n° 415, também no Centro. A livraria ainda conta com um acervo de cerca de 60 mil livros, inclusive com obras que não são mais produzidas.
Personalidades
Tradição entre as livrarias mais antigas, as tardes de autógrafo também eram realizadas na livraria. Nomes como Márcio Souza, Thiago de Mello e Jorge Tuffic estiveram neste espaço.
Além disso, a Livraria Nacional também é presença garantida em eventos dedicados à literatura tanto regionais quanto nacionais.