Vitória do Jari tem maior percentual de moradores em favelas do Brasil, mostra IBGE

Região está localizada a 180 km de Macapá, capital do Amapá. Local lidera entre 7 municípios com maior crescimento em favelas no Brasil.

Município de Vitória do Jari, no sul do Amapá. Foto: Reprodução/Rede Amazônica AP

Vitória do Jari, no sul do Amapá, é o município do país com o maior percentual de pessoas morando em favelas em relação à população, alcançando 69,2%, segundo dados do Censo de 2022, do Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado em 8 de novembro.

Os dados do IBGE mostram que em 2022, o Brasil possuía 12.348 favelas e comunidades urbanas. Mostra também o número de 16.390.815 moradores dessas áreas.

O Amapá aparece liderando a lista de sete municípios, com relação à crescimento em termos de população:

  • Vitória do Jari (AP), com 69,2%
  • Ananindeua (PA), com 60,2%
  • Marituba (PA), com 58,7%
  • Belém (PA), com 57,2%
  • Manaus (AM), com 55,8%;
  • Paranaguá (PR), com 47,2%;
  • Cabo de Santo Agostinho (PE), com 45,4%.

Vitória do Jari, segundo o IBGE, em 2022, possuía população de 11.291pessoas. A cidade está localizada a 180 km de Macapá e surgiu após ser desmembrada do município de Laranjal do Jari em 8 de setembro de 1994.

A origem da pequena cidade está ligada ao desenvolvimento direto de Laranjal do Jari. Por lá, durante muito tempo foi executado o Projeto Jari Florestal, onde muitos trabalhadores laboravam na exploração de minério.

Essa população de trabalhadores aumentou na região e criou-se uma espécie de povoado às margens do rio Jari, que ficou conhecido na década de 80 como “Beiradinho”.

Em 1994, “Beiradinho” foi instituído como Vitória do Jari. O local é vizinho a Monte Dourado, município paraense que também se mistura com a vida ribeirinha da região.

*Por Josi Paixão, da Rede Amazônica AP

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Agricultor aposta na irrigação para enfrentar seca e melhorar produção em Roraima

A seca e a estiagem no início deste ano, causadas pelo El Niño, prejudicaram o cultivo e geraram prejuízos. Por isso, Washington Luís resolveu investir na irrigação como saída para driblar imprevistos climáticos.

Leia também

Publicidade