Foto: Rafael Aleixo/Rede Amazônica AP
O aplicativo ‘Radar Ambiental’, criado pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e desenvolvido no Amapá, é um dos finalistas na Premiação Seleção Mobile Time 2025, na categoria inovação digital. O app é usado em todo o país para a população realizar denúncias de crimes ambientais.
O aplicativo foi lançado no mês de setembro do ano passado, pelo Comissão de Meio Ambiente (CMA) e a Ouvidoria Nacional do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Ao total, mais de 3 mil denúncias já foram recebidas através do aplicativo, sendo 778 apenas no ano de 2025.
A ferramenta participa da 6ª edição da premiação, que celebra a indústria móvel brasileira, além do destaque ao jornalismo especializado produzido através da plataforma de conteúdo mobile e conta com duas categorias, sendo: inovação digital e inovação em Telco.
Dois vencedores serão eleitos, um por voto popular e outro mais bem avaliado pelo júri, composto por jornalistas de economia e tecnologia de diferentes veículos e especialistas da indústria digital. Os vencedores serão eleitos no dia 20 de maio durante um seminário, em seguida serão divulgados no site do Mobile Time.

A presidente da CMA e ouvidora nacional, Ivana Cei, disse que o aplicativo aproxima a população da defesa do meio ambiente, permitindo que possam reportar casos de crimes ambientais em tempo real.
“É a tecnologia a serviço da cidadania e da proteção ambiental, garantindo a prestação de um serviço de excelência do Ministério Público brasileiro para as presentes e futuras gerações”, afirmou.
Sobre o aplicativo
O aplicativo desenvolvido pelo Departamento de Tecnologia da Informação (DTI) do MP-AP, é parte de um plano estratégico elaborado para atuações do Ministério Público no país. A partir dos dados obtidos, os problemas e locais serão mapeados.
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A criação do app foi realizada ao longo de um ano. O denunciante pode acompanhar o processo pela própria ferramenta.
“A ideia era que a população tivesse uma maneira de acessar o Ministério Público mais rapidamente nesse âmbito do meio ambiente, tanto do natural quanto do urbano. O aplicativo foi desenvolvido para ser bastante simples e não guarda nenhuma informação pessoal. Então, rapidamente essa informação chega ao MP e já se transforma em um procedimento”, disse o promotor de Justiça do Meio Ambiente do Amapá, Marcelo Moreira.
*Por Isadora Pereira, da Rede Amazônica AP