Com 1,26 metro, Acre registra a pior seca da história; confira as menores cotas já registradas no Estado

Este ano o rio na capital acreana já havia batido a menor marca ao chegar a 1,29 metro em 11 de setembro.

O calor da Amazônia não está cooperando para a situação hídrica do Acre. Enquanto os números nos termômetros aumentam, a cota do Rio Acre desce. Na última semana de setembro de 2022, o nível do rio chegou a 1,26 metro – que passa a ser a menor cota histórica desde o início do monitoramento da bacia na capital, em 1971.

Este ano, o rio na capital acreana já havia batido a menor marca, de de 1,30 metro registrada em 2016, ao chegar a 1,29 metro em 11 de setembro. Mas não parou aí.

As menores cotas já registradas são: 

Seca 

O coordenador da Defesa Civil Municipal, tenente-coronel Cláudio Falcão, diz que os órgãos estão em alerta e que o decreto de emergência devido à seca precisa ser avaliado.

“Consultaremos a climatologia e previsões de melhora para o período. Para o decreto, um dos fatores é o tempo que vai durar e temos a expectativa que, em pelo menos 15 a 20 dias, a gente comece a melhorar o cenário para sair do problema da seca”, destaca o coronel.
Foto: Andryo Amaral/Rede Amazônica Acre

A falta de chuvas também é o que agrava ainda mais a situação. Segundo a Defesa Civil Municipal, eram esperados 95,5 milímetros de chuva e até o dia 29 de setembro, choveu 54,2 milímetros.

“Esse cenário deve começar a melhorar a partir da segunda quinzena de outubro, mas só deve se resolver no início de dezembro. A gente precisa de chuvas durante todo o mês de novembro para poder regularizar esse déficit hídrico”, informou o tenente-coronel Cláudio Falcão.  

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