Drone: Acre passa a utilizar veículo aéreo não tripulado para vigilância nas fronteiras

Drone Harpia levantou voo pela primeira vez em outubro, em Rio Branco. Ele tem capacidade de operar 24 horas por dia e atingir altitudes de até 5 mil metros.

Foto: Diego Gurgel/Secom AC

O Acre ganhou um reforço no monitoramento nas fronteiras. A Segurança Pública vai utilizar um veículo aéreo não tripulado (Vant) em operações de monitoramento de áreas sensíveis e ações estratégicas de inteligência.

Leia também: Saiba quais Estados da Amazônia brasileira fazem fronteira com a Amazônia Internacional

O drone Harpia levantou voo pela primeira vez no dia 30 de outubro, em Rio Branco. Segundo o governo, o Acre é o primeiro estado a operar esse tipo de equipamento.

Foi feito investimento de mais de R$ 6,7 milhões para aquisição da aeronave, que tem capacidade de operar 24 horas por dia e atingir altitudes de até 5 mil metros, tornando-se inaudível e invisível acima de 750 metros.

“Serve para monitorar todos esses mais de 2 mil quilômetros de fronteira que temos fronteira com os países Peru e Bolívia”, disse o secretário de Justiça e Segurança Pública, Américo Gaia.

O secretário explicou ainda que o drone é equipado com câmeras termais, capazes de captar imagens em locais de difícil acesso.

📲 Confira o canal do Portal Amazônia no WhatsApp

Operadores do Vant são capacitados e, neste primeiro momento, quatro policiais penais conduzem o monitoramento do drone
Drone Harpia fez voo inaugural em Rio Branco. Foto: Diego Gurgel/Secom AC

O novo sistema inclui aeronave de asa fixa, câmeras de alta precisão, estações de controle de solo e sistema de lançamento, com autonomia de voo de até 200 km.

Treinamento com drone

No primeiro momento, quatro policiais penais foram treinados para operar o veículo. Durante o voo inaugural, Gladson pontuou que o equipamento é o primeiro de outros que devem chegar em um futuro próximo.

O Vant Harpia chegou ao Acre em maio e faz parte de um projeto viabilizado por uma emenda parlamentar.

O projeto, que tem o apoio do Programa Calha Norte, inclui ainda o treinamento de pilotos e técnicos em São José dos Campos (SP). O objetivo é preparar a equipe que vai operar e cuidar do equipamento.

*Por Hellen Monteiro, da Rede Amazônica AC

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Comissão de Direitos Humanos aprova criação da Política Nacional de Segurança dos Povos Indígenas

A proposta reafirma competências de vários órgãos de Estado relacionadas ao combate à violência contra os povos indígenas.

Leia também

Publicidade