Com aumento de chuvas, Governo do Acre alerta sobre cuidados com leptospirose

Com o aumento de chuvas durante o inverno amazônico, o Governo do Acre está alertando à população sobre cuidados com a leptospirose. As chuvas favorecem o aumento no número de casos e rios, como o Juruá, já transbordaram e alagaram áreas urbanas do Estado.

Apenas em janeiro, foram 26 notificações de casos suspeitos de leptospirose, no Acre. Tarcísio Teixeira, do Departamento de Vigilância em Saúde, lembra que é fundamental evitar o acúmulo de lixo nas ruas e o contato com as águas, que podem estar contaminadas pela bactéria causadora da leptospirose.

“A gente orienta o mais difícil de tudo, que é a prevenção, que é a pessoa evitar o contato com as águas. Mas é justamente o mais difícil porque as pessoas têm muito contato, tomam banho, além daquela água que invade a própria residência”, afirmou.
 

Foto: Divulgação 

Teixeira cita a medidas estruturais a serem tomadas pelos municípios para uma efetiva redução no número de casos de leptospirose: “Melhoria da infraestrutura urbana, a retirada de moradias insalubres de áreas de risco de alagação para áreas mais salubres, mais elevadas, onde tenha mais urbanização, saneamento básico, coleta de lixo.”

Em 2018, foram confirmados 171 casos de leptospirose no Acre e uma morte pela doença. No ano anterior, o número de notificações chegou a 221, com duas mortes. Entre as cidades com o maior número de registros estão Rio Branco, Cruzeiro do Sul e Bujari.

A leptospirose é causada por uma bactéria presente na urina do rato. Os principais sintomas são: febre, dores de cabeça e musculares. O tratamento é à base de antibióticos. As chances de cura são maiores nos casos em que o tratamento começa logo após a contaminação.
 

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Maior taxa de alfabetização da Região Norte é de Rondônia, aponta IBGE 

Apesar de se destacar na taxa de alfabetização, Rondônia ainda possui disparidades de raça e idade.

Leia também

Publicidade