Com 1.131 kg, maior paçoca de Boa Vista bate o próprio recorde

A tradicional pesagem da paçoca entrou para a história no Boa Vista Junina 2015. A expectativa era superar a edição de 2019, em que foram servidos 1.050kg da iguaria.

Boa Vista, em Roraima, tem uma gastronomia única e atrativa. Porém, há sete anos a cidade se esforça para bater o seu próprio recorde quando o assunto é paçoca. Na última edição presencial, em 2019, foram servidos 1.050kg da iguaria.

Este ano, a popular receita roraimense começou a ser preparada na quinta-feira (15) e neste sábado confirmou o novo recorde: 1.131 kg.

Isso mesmo, Boa Vista mantém o título de lugar que faz a maior paçoca de carne do mundo. A pesagem ocorreu pouco após as 19h deste sábado (18) durante o Boa Vista Junina. O primeiro recorde foi alcançado em 2015, de meia tonelada.

Foto: Reprodução/Youtube-Prefeitura de Boa Vista

Mas não pense que preparo da iguaria é fácil. O processo começou no dia 15 de junho com o recebimento da carne. Após desossada, a carne foi cortada em pedaços pequenos e levada à área do forno a lenha para a segunda fase do processo. De um lado, ela foi dessalgada. Do outro, frita.

Depois de frita a carne seguiu para a forrageira, uma máquina adaptada para a tritura. Nessa fase foi feita a mistura com 70% de carne e com 30% da famosa farinha d’água roraimense, que vem do PA Nova Amazônia. Por causa da pandemia, a paçoca foi entregue ao público já embalada  e com direito à banana como acompanhamento.

Nesta edição, a paçoca ficou concentrada na Casa de Farinha, especialmente preparada para abrigar a maior paçoca do mundo. O público teve acesso ao espaço, que simula um cenário de uma tradicional casa de farinha, comum nas comunidades indígenas e áreas rurais.

Foto: Reprodução/Youtube-Prefeitura de Boa Vista

Produção

Foto: Reprodução/Youtube-Prefeitura de Boa Vista

De acordo com a superintendente de Turismo, Alda Amorim, a maior paçoca surgiu no intuito de promover a gastronomia de Boa Vista. “Nós elegemos um prato que seria um gosto popular que fosse possível encontrar em qualquer lugar. Afinal, o turista pode encontrar a paçoca nos melhores restaurantes da cidade, assim como nos ambulantes”, afirmou.

“O diferencial das edições anteriores é que a pós-pandemia fez com que a gente tomasse mais cuidado ainda em embalar e entregar para as pessoas. E esse ano tem a paçoca e tem a banana”, comentou Alda. Ela afirmou ainda que este ano a iguaria é servida nos potinhos para, além de manter a higiene e os cuidados com a saúde, também deixar uma lembrança para o público.

A primeira edição da paçoca contou com o apoio de diversos produtores locais, porém, com o crescimento da ação uma licitação foi criada para a contratação de um fornecedor. “Nós temos fábricas locais que participam e a vencedora desta ano foi a ‘Tia Nega’, uma das primeiras que começou a produção de paçoca para comercialização no Estado”, contou Alda.


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