No Acre, Semana Chico Mendes tem show e debates virtuais sobre desafios e fortalecimento dos povos da floresta

Programação começa com premiação e um show on-line em 15 de dezembro e se estende até o dia 22.

A 31ª edição da Semana Chico Mendes começa no próximo dia 15 Acre com algumas adaptações na realização devido à pandemia. O evento vai debater a importância do meio ambiente e de povos indígenas. Os debates, palestras, discussões, homenagens e shows vão ser feitos pela internet.

A programação começa em 15 de dezembro, dia em que Chico Mendes, líder seringueiro e defensor da Floresta Amazônica, faria 76 anos. O evento termina na mesma data em que ele foi morto, 22 de dezembro. O líder foi assassinado a tiros em 1988 em Xapuri, interior do Acre.

Programação da 31ª Edição da Semana Chico Mendes começa no próximo dia 15, dia em que o ex-seringueiro faria 76 anos — Foto: Reprodução

Para participar, os interessados podem ser inscrever no evento pelas redes sociais do Comitê Chico Mendes, responsável pela organização.

Esse ano, o foco do evento é discutir os ‘desafios e possíveis soluções para o fortalecimento dos povos tradicionais e manutenção do legado de Chico Mendes’. A programação inclui ainda exibição de painéis sobre os problemas e soluções em defesa da Amazônia; do filme ‘Povo da Floresta’, do diretor Rafael Calil; do documentário ‘Chico Mendes Vive’, da diretora Maria Maia; o show ‘Seringal Cultural’, com vários artistas locais, entre outros.

Angélica Mendes, neta do ex-seringueiro, explicou que a programação começa com a entrega do prêmio Chico Mendes, que homenageia pessoas que se destacaram na luta ambiental. Neste ano, quatro pessoas vão ser premiadas.

“No dia vamos transmitir no Facebook do Comitê Chico Mendes, no YouTube Mídia Ninja. Vamos exibir um filme do diretor Rafael Calil, que foi filmado esse ano aqui. No dia 22, teremos também uma live com familiares e amigos do Chico falando da importância do legado dele. O meio ambiente tem sido atacado muito nos últimos dois anos, as queimadas só aumentam, o desmatamento, os direitos dos povos das florestas estão cada vez mais inviabilizados. Então, mais do que nunca é importante mostrar essa aliança de gente quer proteger a Amazônia”, destacou. 

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